segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Aprendendo a se comunicar com os meninos

A comunicação é essencial na vida!
No entanto, infelizmente, em toda sala de aula encontramos crianças que não lêem, não escrevem ou não falam bem; e claro, a maior porcentagem é refente aos MENINOS. Hoje em dia, isso é enclarecido pelo fato de que o cérebro dos meninos não é tão bem organizado para a linguagem quanto o das meninas...
Mas, há muito o que ser feito queridas mamães..
Se voce quizer evitar que seu menino(a) tenha problemas de linguagem ou de aprendizagem, pode seguir algumas dicas da neurocientista Dra. Jenny Harasty e sua equipe, que apartir de uma pesquisa, procuraram entender os disturbios da comunicação; e descobriram que o sexo masculino processa a linguagem 20 a 30% inferior ao das meninas. Nao se sabe ainda ao certo se os meninos ja nascem assim ou se isso acontece por que as meninas tendem a usar mais essa região; porém, idependente da causa, a boa notícia é que o cerebro infantil é muito sensivel a experiencias de aprendizagem, que no caso da linguagem tem como idade ideal de aprendizado a faixa de 0 a 8 anos; quanto mais velho, mais dificil mudar as conexões primitivas do cerebro.
Portanto queridas mamães, mãos a obra:

1. Puxe pela fala! um passo de cada vez ...
As criancas adquirem a linguagem falada etapa passo a passo. Antes de completar um ano, os bebes comecam a babulciar e gesticular entusiasticamente, sinalizando que estao prontos apra aprender a comunicação verbal... é o momento de começar a ensinar algumas palavras!
- Com um bebe que balbucia, repita a palavra que você acha que ele está tentando falar. Se o bebe faz "gugu, dagu" e aponta para o patinho de borracha, você diz " o patinho, o patinho do João". Ele logo estará dizendo patinho também...
- Quando a criança já é um pouquinho maior e fala palavras isoladas, como "Leite", você completa com uma ou mais palavras, como "caneca de leite". Isso faz com que ela passe a juntar palavras, e assim por diante...
- A crianca que já fala grupos de duas ou três palavras pode progredir imitando as frases inteiras que ouve. Se ela diz, por exemplo, "GAvin caminhão", você responde "Gavin quer o caminhão? Aqui está o caminhão do Gavin" E assim por diante....
Em resumo, a criança aprende melhor se você querida mamãe, responder a ela uma etapa a frente do estágio em que ela está; e pode ter certeza que ele irá adorar essa brincadeira, pois todo ser humano gosta de se comunicar.

2. Sempre que tiver oportunidade, dê explicações à criança
Essa é uma idéia muityo útil para quando você está fazendo coisas rotineiras em companhia da criança -viajando, cuidando da casa, passenaod. COnverse, explqiue, responde às perguntas. Surpreendentemente, alguns pais muito amorosos, que cuidam bem de seus filhos, parecem não perceber que o cerebro de suas crianças cresce com conversação! Não se acanhe! Explique, conte casos, converse!
Por exemplo: "Está vendo isso aqui? Serve para ligar o limpador. É ele que tira a água da chuva do para-brisa"; "Este aspirador de pó faz um bocado de vento. Ele suga o ar e manda a poeira para o saco; quer experimentar?".
Esse tipo de conversa - desde que voce nao exagere e aborreça a criança - faz mais pelo cérebor do seu filho do que qualquer escola cara mais tarde.

3. Desde muito cedo, leia para seu filho
Mesmo que o bebe tenha menos de um ano de idade, voces já podem se divertir juntos com os livros -especialmente aqueles que usam rimas e repetições, como "Pirulito que bate, abte", "Rema, rema remador". Assim, ele aprende a gostar dos livros, das gravuras, e do som da sua voz. Querida mamãe, voce pode inclusive exagerar um pouco, fazendo vozes engracadas e dramatizando. Faça isso na hora de dormir, colocando a criança no colo, ou deitando a seu lado na cama.
Depois, quando a criança já estiver familiarizada com sua histórias favoritas, você pode brincar de "adivinhação": "e ai o gatinho fez......" esperando que a criança complete a história: "Miauu"...
Prever o que vai acontecer, é uma parte importante da leitura. Bons leitores antecipam a palavra que vem a seguir...

Lembre-se: sempre que brincar com a criança de jogos de aprendizagem, o truque é divertir, fazê-la "expandir" a mente; ela vai adorar....
Toda criança se beneficia de jogos de aprendizagem, mas para os meninos, é uma medida preventiva, porque eles são predispostos a ter uma linguagem mais pobre se não forem estimulados. E além de tudo, para ambos será divertido!

A DRA Jenny Harasty aconselha: se você se preocupa com o desenvolvim,ento da fala e da linguagem do seu menino, se acha que ele nãoe stá falando tão bem quanto deveria, confie na intuição: converse com um especialista.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Um pouquinho do Guilherme...

Coisas de Gui e de papais corujos: a tentativa de conversa do nosso bebezinho de quase 14 meses!!!!
Figurantes: mamae e papai!
Narradores: Futuros papais Patricia e Rodrigo!

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

A brincadeira preferida de acordo com o signo

A criança de Gêmeos adora um quebra-cabeça, a de Virgem se diverte ao brincar de casinha e a de Libra gosta de ouvir e cantar canções infantis. Para a astrologia, o signo do pequeno pode dizer muito sobre sua personalidade e, consequentemente, sobre seu jeito de brincar. A astróloga Silvia Bacci analisa aqui essa relação. O resultado é uma diversão só e vai ajudá-la - e muito - a entreter seu filho de uma maneira lúdica.

Áries
de 21 de Março a 20 de abril Essa criança é vitalidade pura. Ela, mais do que as outras, aprecia correr pela casa seja qual for a brincadeira. Gostar de velocidade faz parte da sua natureza, corajosa e impulsiva. Não importa que haja alguns acidentes de percurso. Os pequenos arianos adoram patins, bicicletas, bolas, carrinhos, brincar de pegador e pular corda. É preciso respeitar a autenticidade das meninas arianas, que não são atraídas por atividades passivas e tranquilas. Ao contrário, acabam se aborrecendo com elas. Nas brincadeiras, a criança de Áries quer manifestar sua liderança. É preciso apenas orientá-la a não agir de forma autoritária. Muitos arianos se divertem competindo. Eles já nascem querendo provar que são melhores, mais fortes e principalmente mais rápidos do que os amigos. As fantasias que os atraem são de heroínas e super-heróis, arrojados e impetuosos. O esporte é uma excelente opção para diverti-los. Com tanto vigor físico, é natural que apreciem gincanas, maratonas e uma boa brincadeira de luta. Esses pequenos precisam consumir sua energia física brincando bastante.

Touro
de 21 de Abril a 20 de Maio Os taurinos são ligados à natureza e têm os sentidos bastante aguçados. Eles se encantam ao brincar com diferentes texturas. Manusear a terra e a areia, assim como usar massa de modelar, tem tudo a ver com o seu temperamento. Os brinquedos macios, como bonecas de tecido e bichinhos de pelúcia, os conquistam pela sensação de conforto que proporcionam. Muitos taurinos têm o toque privilegiado, podendo brincar de fazer sessões de massagem com as pessoas da família. A diversão também pode estar em cuidar de uma mini-horta ou visitar uma fazenda. A sensibilidade artística faz esses pequenos apreciarem muito brincar de ateliê, usando tintas, canetas e lápis coloridos. Kits para construção de cidades, caixas registradoras, cofrinhos e conjuntos de ferramentas permitem aos nativos de Touro sentir que estão concretizando algo - o que eles adoram. Os jogos acumulativos, nos quais se compram terrenos e imóveis, são alguns dos seus preferidos. Seu amor à música e à boa comida provoca interesse por brincadeiras que envolvam esses talentos.

Gêmeos
de 21 de Maio a 20 de Junho Essas crianças são essencialmente mentais e se divertem com tudo o que proporciona estímulos e desafios intelectuais. Os livros devem estar presentes desde cedo na vida dos geminianos e podem acompanhá-los até no banho, em formato plástico. Eles se destacam nas brincadeiras e nos jogos que exigem rapidez de raciocínio e bom vocabulário. O-que-é-o-que-é? pode ser um dos seus passatempos preferidos. Os quebra-cabeças agradam por estarem associados ao psiquismo desse signo, que é repleto de caminhos e possibilidades. Bicicletas, patins e skates se afinam com o ritmo rápido dos nativos de Gêmeos, que não aguentam ficar muito tempo parados. As meninas têm um exército de bonecas, com roupas e personalidades tão diversificadas quanto elas mesmas. Esses pequenos são multimídia e conseguem brincar, assistir televisão e ouvir conversas simultaneamente. O uso de aparelhos eletrônicos deve ser supervisionado e não ultrapassar o bom senso. E nada como papel, canetas e lápis coloridos para que o geminiano se entretenha desenhando e escrevendo, o que faz muito bem.

Câncer
de 21 de Junho a 20 de Julho As mentes cancerianas são sonhadoras e altamente imaginativas. Ouvir e criar histórias agrada muito às crianças desse signo e pode ajudá-las a relaxar e dormir. Brinquedos clássicos, como cavalinhos de madeira, bonecas de pano, forte apache e peões, têm o charme do passado e da tradição, valores importantes para os nativos de Câncer. É bom reservar espaço em casa, pois colecionar é uma atividade lúdica para eles, que pode abranger desde carrinhos, acessórios de cozinha e livros de contos de fada até miniaturas de dinossauros. Esses pequenos gostam de brincar de cuidar dos filhos, de arrumar a casa e de fazer comida, áreas em que costumam se dar muito bem. Os cancerianos sentem especial prazer em se fantasiar porque sua sensibilidade lhes permite realmente encarnar os personagens que eles admiram. Brinquedos aquáticos e acessórios para a praia e a piscina geralmente proporcionam muita diversão a essas crianças. A música, além de ser uma fonte de entretenimento, pode ajudá-las em seus momentos de oscilação de humor.

Leão
de 21 de Julho a 20 de Agosto As crianças leoninas são atraídas, desde cedo, pelos brinquedos mais vibrantes e sofisticados por causa do seu brilho e das cores vivas. Elas adoram brincar de encenar, centralizando as atenções e expressando seu talento. A dança, o teatro doméstico, o circo e as brincadeiras com fantasias, máscaras e maquiagem são exemplos disso. As bonecas da leonina são escolhidas a dedo. Elas têm estilo e glamour acima da média, assim como sua dona, que não economiza em acessórios e badulaques para mantê-las na última moda. Os leoninos gostam de demonstrar sua coragem e iniciativa em aventuras heroicas, defendendo seu território. As nobres almas de Leão se realizam usando fantasias de príncipes e princesas, repletas de adereços dourados. Esse signo é dotado de autoridade natural, o que faz desses pequenos verdadeiros líderes nos momentos de diversão. É preciso apenas ficar de olho para que seu desejo de comandar não se transforme em ditadura. A criança de Leão é uma ótima protagonista, mas precisa entender que o papel principal nem sempre será seu.

Virgem
de 21 de Agosto a 20 de Setembro Esses pequenos são muito habilidosos tanto em termos mentais como em atividades manuais. Os virginianos apreciam brinquedos de montar, repletos de engrenagens ou peças, como os quebra-cabeças. Jogos que exijam bastante do seu raciocínio lógico, como aqueles em que é preciso identificar padrões e analisar situações, são tipicamente virginianos. Os nativos desse signo, detalhistas por natureza, lembram melhor do que ninguém as regras e os lances anteriores durante uma partida. Os livros e a internet são apreciados por proporcionar ainda mais conhecimento a essas mentes brilhantes, esclarecendo dúvidas. Brincar de casinha pode não ser tão divertido para elas quanto fazer a etapa preparatória, que consiste em arrumar a casa e dividir bonecas e roupinhas entre os participantes. Seu interesse por miudezas as leva a apreciar kits de cientista e aeromodelismo e a colecionar miniaturas. O signo de Virgem rege os pequenos animais domésticos, aqueles que são os fiéis companheiros das crianças em suas brincadeiras cotidianas.

Libra
de 21 de Setembro a 20 de Outubro Para a criança de Libra, é essencial ter alguém para brincar. Ter companhia é mais valioso para esse signo do que para qualquer outro. A dualidade libriana está nas brincadeiras em que se medem e equilibram forças, como o cabo de guerra e a gangorra, e também nos jogos em que uma criança "salva" a outra, tornando a colaboração um fator decisivo. Brincar de roda, ouvir e cantar suas músicas preferidas e passear com o melhor amigo torna o dia do libriano mais feliz. A beleza e a harmonia dos brinquedos, em suas cores e formas, atraem esse pequeno com alma de artista. Sua ligação com a estética e com o bom gosto se faz notar desde cedo. A criança libriana pode se divertir muito ao brincar com tintas, lápis e canetas e também criando roupas, maquiagens e penteados charmosos e elegantes para seus bonecos. Libra é o signo dos encontros sociais e das festas. Improvisar em casa desfiles de moda, espetáculos de dança e exposições de seus trabalhos artísticos enche esses pequenos de satisfação e é um bálsamo para a sua delicada autoestima.

Escorpião
de 21 de Outubro a 20 de Novembro Essa criança tem curiosidades bem específicas e gosta de se aprofundar, até na hora de brincar. Isso inclui todos os mistérios que se apresentem diante dela, como explorar cavernas, caçar tesouros e imaginar que sua casa tem passagens secretas. Pequenos escorpianos se divertem com kits de experiências científicas, insetos de plástico, maletas de médico e com livros e documentários sobre o mundo animal. As meninas gostam das bonecas com ar decidido e das brincadeiras que exigem fibra e perspicácia. Os jogos enigmáticos e estratégicos são os preferidos dos nativos desse signo. Essas crianças precisam, constantemente, se colocar à prova em brincadeiras que mexam com sua adrenalina e testem seus limites, do tipo "quanto tempo aguento ficar sem respirar?". Seu desejo de enfrentar o desconhecido e se expor ao perigo requer orientação e uma supervisão atenta. Todo brinquedo que não é óbvio, que inclui uma surpresa e que exige uma descoberta faz a criança escorpiana se apaixonar, pois a leva a exercer sua função investigativa e pesquisadora.

Sagitário
de 21 de Novembro a 20 de Dezembro Brincar para o sagitariano é sinônimo de estar ao ar livre, em grandes espaços abertos. A sensação de liberdade tem um valor especial para essas crianças, que necessitam de amplitude em todos os sentidos. O seu prazer está na autonomia para explorar novos locais e possibilidades. Esse pequeno pode ser atraído pelos esportes ou simplesmente passar o dia inventando aventuras, subindo em árvores e em muros se tiver oportunidade. Isso inclui as meninas. O signo de Sagitário proporciona vigor físico, que parece inesgotável. Essas crianças gostam de bolas, bicicletas, corrida, de criar coreografias, pular corda e de tudo o que lhes proporcione movimento. Apreciam a natureza e amam os animais de grande porte, especialmente os cavalos. Sua intensa curiosidade as leva a buscar informações sobre o mundo inteiro nos livros e na internet. Escolinha, acampamento, viagens e explorações são algumas de suas brincadeiras preferidas. Os sagitarianos têm fama de ter muita sorte e gostam dos jogos que envolvem esse fator. Seu otimismo e sua empolgação os fazem vencedores com bastante frequência.

Capricórnio
de 21 de Dezembro a 20 de Janeiro Para o pequeno capricorniano, brincar é coisa séria. Ele sabe como ninguém observar, planejar e materializar seus desejos. Gosta de construir casas, montar cidades e organizar e consertar seus brinquedos. Caixas de ferramentas o fazem colocar mãos à obra. Trenzinhos, tratores e escavadeiras também são bastante apreciados por essas crianças, que se divertem brincando de ser úteis. Os pequenos de Capricórnio gostam de imitar os pais, trabalhando no escritório, dando aulas ou exercendo outra profissão que eles admirem. As capricornianas têm bonecas cheias de estilo, com carros de último tipo e muito bem-sucedidas em tudo o que fazem. Cuidar de uma mini-horta e acompanhar os ciclos que o tempo impõe às plantas também pode ser fascinante para essas crianças. Os capricornianos apreciam os jogos em que a perseverança, a estratégia e o esforço se fazem necessários. Eles costumam ser ótimos em pega-varetas e tiro ao alvo porque têm paciência e precisão para calcular os movimentos e atingir seus objetivos.

Aquário
de 21 de Janeiro a 20 de Fevereiro A criança de Aquário se encanta com os brinquedos mais inusitados, que fazem sons estranhos ou têm uma aparência absolutamente incomum. Por ser fora de padrão, o brinquedo já a atrai. A originalidade conta muito mais para ela do que a marca ou o status envolvidos na compra dos seus presentes. A inventividade típica dos aquarianos lhes permite criar brincadeiras interessantes, que, às vezes, as outras crianças não compreendem logo de início. Esse signo é associado à tecnologia e seus pequenos nativos parecem já ter nascido sabendo disso. Eles amam celulares e laptops de brinquedo, computadores, internet e televisão. Gostam de histórias surpreendentes e desenhos sobre ficção científica e viagens espaciais. Sua mente visionária pode viajar para outras dimensões com base nos estímulos dos aparelhos eletrônicos e demorar muito a retornar ao planeta Terra. O bom senso deve prevalecer para que os aquarianos não exagerem em atividades solitárias e sedentárias. É preciso estimulá-los a brincar ao ar livre e em grupo, praticando atividades físicas.

Peixes
de 21 de Fevereiro a 20 de Março A sensibilidade da criança de Peixes faz com que ela se divirta expressando seus dons artísticos. Ela adora instrumentos musicais e brinquedos sonoros, pois a música influencia muito diretamente suas emoções. Em suas mãos, os lápis coloridos e as aquarelas produzem tonalidades repletas de sutilezas, assim como a personalidade pisciana. As histórias estimulam a sua privilegiada imaginação e podem ser ótimas para afastar os medos na hora de dormir. Brinquedos que transformam sonhos em realidade como projetores, câmeras fotográficas, fantasias, máscaras e kits para soltar bolhas de sabão encantam o coração desses pequenos. As crianças de Peixes são boas em jogos de mímica e em imitar os outros devido à sua teatralidade e à empatia com os mais variados tipos humanos. Bastante intuitivos, às vezes eles ganham os jogos por adivinhar os próximos lances ou a carta que está oculta. O contato com a água alegra e revigora os piscianos. Acessórios e bonecos específicos para brincadeiras na praia e na piscina precisam fazer parte do armário dessas crianças.

sábado, 11 de setembro de 2010

Sucos saudaveis para seu filho

Em geral, a partir dos 6 meses, o bebê começa a experimentar os primeiros sucos. Antes disso, o recomendável é que ele se alimente exclusivamente com o leite materno. E, quando a novidade entra no cardápio, muitas mamães têm dúvidas sobre como preparar a bebida e variar os sabores. Para ajudá-la nessa tarefa, a nutricionista Roseli Rossi, de São Paulo, também especialista em nutrição clínica da Equilíbrio Nutricional, selecionou dez receitas supersaudáveis para você matar a sede do pequeno e nutri-lo muito bem.
Vale saber que os sucos devem ser preparados com frutas frescas e servidos na temperatura ambiente. Evite adoçantes artificiais e açúcar branco. O ideal é acostumar a criança com o sabor natural.

Para evitar a anemia
Ingredientes:
Couve-manteiga crua
150 ml de suco de laranja
1 colher de sopa de folhas de hortelã (12 g)
1 colher de sopa de suco de limão

Modo de preparo: lave as folhas de couve e as de hortelã e bata tudo no liquidificador. Sirva em seguida.

Para garantir uma boa imunidade
Ingredientes:
¼ de cenoura crua 200 ml de água
1 colher de sobremesa de mel de abelha (recomendável apenas para crianças com mais de 1 ano. Você pode substituí-lo pelo açúcar mascavo)
Meio talo de salsão
Meio dente de alho

Modo de preparo: limpe bem os vegetais. Pique a cenoura, o dente de alho e o salsão. Bata no liquidificador e sirva.

Rico em nutrientes
Ingredientes:
5 morangos médios (de preferência orgânicos)
¼ de mamão papaia
¼ de uma maçã vermelha
1 colher de sobremesa de mel de abelha (recomendável apenas para crianças com mais de 1 ano. Você pode substituí-lo pelo açúcar mascavo) ¾ de um copo médio de água

Modo de preparo: pique as frutas e junte no liquidificador. Bata por alguns instantes e está pronto.

Bom para fazer dormir
Ingredientes:
Meia pera pequena
1 xícara de chá de camomila frio
1 colher de açúcar mascavo

Modo de preparo: faça o chá e espere esfriar. Limpe a pera, corte, e coloque junto com o açúcar e a camomila no liquidificador.

Para garantir energia
Ingredientes:
1 kiwi pequeno
1 laranja média
5 uvas itália médias
Meio copo de água

Modo de preparo: higienize as frutas e pique-as. Bata no liquidificador com a água e coe na peneira antes de servir.

Refrescante
Ingredientes:
Meia fatia de melancia
Meia pera
1 colher de sopa de folhas de hortelã (12 g)
Meio copo de água

Modo de preparo: lave, corte e coloque as frutas no liquidificador. Bata tudo e está pronto

Fonte de vitaminas
Ingredientes:
Meia maçã vermelha
¼ de cenoura crua
3 colheres de sopa de espinafre refogado
1 colher de sopa de gérmen de trigo tostado
1 copo de água

Modo de preparo: higienize os vegetais e reserve. Raspe a casca da cenoura e pique. Corte em pequenos pedaços a maçã e o espinafre. Bata tudo no liquidificador e, para finalizar, acrescente o gérmen de trigo. Adoce se achar necessário, mas não exagere.

Ingredientes:
1 copo médio de suco de laranja-lima
¼ de beterraba crua
2 colheres de sopa de cenoura crua
¼ de colher de sopa de folhas de hortelã

Modo de preparo: retire a casca da beterraba e da cenoura. Bata todos os ingredientes no liquidificador e pronto!

Para o funcionamento do intestino
Ingredientes:
Metade da polpa de um maracujá
Meio copo de água
1 colher de sobremesa cheia de semente de linhaça triturada
1 xícara de chá de camomila frio

Modo de preparo: prepare o chá de camomila e deixe-o esfriar. Coloque no liquidificador a polpa de maracujá batida e coada, a água, a semente de linhaça e o chá. Bata bem. Adoce e sirva logo a seguir.

Uva enriquecida
Ingredientes:
Meio copo pequeno de suco de uva orgânico
Meia pera pequena
1 colher de sopa de quinua em flocos
Meio copo de água

Modo de preparo: limpe bem a pera. Pique e jogue no liquidificador com os outros ingredientes.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Por que as mães são tão chatas?

Com razão, muitos pais se preocupam com a melhor maneira de disciplinar seus filhos, como lhes dar senso de responsabilidade em suas ações e reações. Quanto menor a criança, mais ela admira seus pais. Na verdade, não lhe resta alternativa, ela precisa acreditar na perfeição deles para sentir-se protegida. Na medida em que cresce, não irá admirar seus pais com a mesma ingenuidade; no círculo cada vez mais amplo de suas relações, eles parecerão cada vez menos perfeitos.

Começam as críticas, palavrões, a rebeldia e o descontrole emocional. São escândalos que fazem a casa e a rua toda tremer. Nesses momentos o que é muito comum encontrar são pais que estão mais prontos a criticar e sermão do que para confiar em sua própria eficácia como modelos. Para a criança, o que fica é que o pai está mais preocupado com seu comportamento escandaloso do que interessado na causa da irritação que a levou ao descontrole.

A aquisição da autodisciplina é um processo contínuo, mas lento, de muitos passos pequenos e muitas recaídas. A paciência é uma virtude quieta, que não causa impressão tão profunda e imediata quanto a perda de paciência. É preciso um número infinito de exemplos paternos de autocontrole e paciência para ensinar os valores desse tipo de comportamento e influenciar a criança. Pais que dizem aos filhos para serem disciplinados mas não demonstram possuir disciplina são simplesmente ineficazes. Tudo depende do que fazemos e não do que dizemos.

Um pai que se respeita e está seguro de si, não se sentirá ameaçado em sua autoridade e aceitará que seu filho, por vezes, mostre falta de respeito. Ele sabe que se isso acontece é devido à imaturidade do julgamento que o tempo e a experiência corrigirão.

Paciência X castigos

Um pai que grita por respeito, apenas revela sua insegurança de que isso lhe será dado naturalmente. Um pai inseguro é suficiente para fazer a criança transformar-se num adulto inseguro. Se pudéssemos nos lembrar de nossas próprias lutas quando crianças, como éramos indisciplinados e como foi duro agir contra a nossa vontade, teríamos mais paciência e compreensão, teríamos em mente que, na melhor das hipóteses, eles só são capazes de adquirir disciplina muito lentamente e contra uma grande resistência interior.

Corrigir uma criança, para não falar em ordená-la o que fazer, também tem o efeito de diminuir seu respeito próprio. Mesmo que ela obedeça, a formação de uma personalidade independente não será encorajada, pois quando os aspectos importantes da vida e do comportamento de uma criança são regulados por outros, ela não sentirá necessidade de aprender a controlar-se, já que outros fazem isso por ela.

Há um mundo de diferença entre adquirir disciplina por identificação com aqueles que se admira e tê-la imposta autoritariamente ou dolorosamente. A identificação é o resultado de amar e admirar os pais, não de ser castigado por eles. O que o castigo provoca é resistência. Mesmo que uma criança saiba que está errada, sente que deve haver um modo melhor de ser corrigida do que através de castigos físicos ou mentais.

A maioria das crianças ressente-se do castigo e, quanto mais amam seus pais, mais se sentem insultadas por eles e desapontadas. Pior, esse ressentimento poderá surgir mais tarde sob a forma de comportamento desregrado. Quanto mais severo o castigo, mais dissimulada a criança se tornará. Assim, a criança que era antes aberta em suas atitudes aprende a escondê-las.

O que podemos fazer é buscar consistência em nossa personalidade e ações. Se nosso empenho é firme, nossos traços desejáveis serão tão atraentes aos olhos de nosso filho que ele se identificará fortemente com eles. Mais tarde, à medida que crescer, julgará por si mesmo que características dos pais considera desejáveis e decidirá aquelas com que se identificará.

É muito melhor dizer a uma criança que temos certeza de que não teria se comportado mal se soubesse que estava fazendo algo errado, e mesmo que desaprovemos ou proibamos o que fez, compreendemos que ela tem seus motivos. Tal atitude dará margem ao diálogo e essa aproximação positiva fará com que mais facilmente nos ouça com boa vontade, ainda que tenha que renunciar a alguma coisa que gostaria muito de fazer.

No entanto, se o levarmos a acreditar que não consideramos suas razões dignas de nossa reflexão, não importa quais sejam elas, ficará convicto de que damos crédito apenas à nossa própria maneira de pensar, jamais à dele quando não está de acordo com a nossa. Nesse caso, pode ceder, mas se tornará mais obstinado.

Estimular a criança a pensar

Um filho raramente se convence de que alguma coisa está errada porque seus pais dizem que está. Ela se torna errada para ele porque quer ser amado e a melhor maneira de ser amado, a curto prazo, é fazer o que os pais aprovam e, a longo prazo, ser como eles, identificando-se com seus valores. Essa identificação é, assim, o resultado de amar e admirar os pais, e não de ser castigado por eles.

Afinal, o objetivo de um pai na área da disciplina deve ser aumentar o amor-próprio da criança e tornar esse sentimento tão forte que impedirá, pela vida toda, que o jovem aja erradamente.

Não pretendo sugerir, nem por um momento, que os pais não repreendam um filho ou que nunca se irritem com ele. Até mesmo o mais bondoso e mais bem intencionado pai ficará exasperado algumas vezes. A diferença entre o pai bastante bom e o não tão bom, em tais situações, é que o primeiro entende que sua irritação tem mais a ver com ele mesmo do que com o que a criança fez. O segundo acredita que sua irritação é culpa exclusiva do filho e que tem todo o direito de agir influenciado por ela.

Se castigamos a criança, isso pode diminuir os efeitos de sua angústia e ela não precisará mais se sentir culpada em relação ao que fez, uma vez que aos olhos do pai, pagou a pena. Ambos, pai e filho, livres das emoções negativas que existiam entre eles, podem sentir que a paz foi restabelecida, quando, na verdade, o que houve foi apenas uma descarga emocional e não um aprendizado de fato.

Melhor seria tirar a criança por pouco tempo da nossa presença. Estimulá-la a pensar em suas atitudes e ganharmos tempo para elaborar melhor nossas emoções também. A distância física representa a distância emocional e esse é um símbolo que fala ao consciente e ao inconsciente da criança ao mesmo tempo, por isso é tão eficiente.

Pais honestos e abertos

Temos todo o direito de nos decepcionar, mas nossa decepção não nos dá o direito de castigar. Faz parte da natureza humana ressentir-se de qualquer pessoa que tenha o poder de nos castigar. Somente o exemplo de nosso próprio bom comportamento induzirá nossos filhos a fazer desse comportamento parte de sua personalidade. E devemos ser igualmente honestos e abertos a respeito de nossas emoções, devemos acreditar que nosso amor tem seu melhor efeito através das maneiras pelas quais reagimos às carências e ajudamos nossos filhos em suas dificuldades.

Isso é apenas parte do que significa ser autêntico, não fingindo ser melhores do que somos, mas lutando dentro de nossas possibilidades para vivermos bem a vida, de maneira que as crianças, impressionadas pelas recompensas de viver uma boa vida, oportunamente desejem fazer igual. Mesmo porque, até hoje, nunca conheci uma mãe que não seja, mesmo que de vez em quando, digamos, um pouquinho, chata.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

SAUDE é o que interessa

O desenvolvimento da criança nos dois primeiros anos de vida deve ser avaliado mensalmente, a fim de que se possa identificar e corrigir qualquer alteração o mais cedo possível. Sabemos que o bebê está se desenvolvendo normalmente quando ele vem ganhando peso, altura e progredindo em sua atividade motora.

Uma criança que não ganha peso pode não estar sendo alimentada adequadamente, ou pode sofrer de algum distúrbio que precisa ser diagnosticado pelo pediatra. A criança precisa ser bem alimentada, viver num ambiente calmo, bem ventilado, com roupas adequadas ao clima, tomar banhos diários e receber muito carinho. Uma criança com carência afetiva, sem contato físico e carinho dos pais, pode ficar chorosa, irritada e sem apetite, prejudicando seu ganho de peso e posterior desenvolvimento.

As assaduras

Na maior parte das vezes, as assaduras são causadas pela irritação das fezes e da urina em contato com a pele da criança. As fraldas descartáveis irritam menos a pele do que as de pano. Isto não quer dizer que não se possa usar as fraldas de pano, mas as mesmas deverão ser lavadas com sabão de coco (evite o uso de amaciantes). A fralda de pano deve ser usada quando se constatar que a criança é alérgica a alguns componentes das fraldas descartáveis. As assaduras, se não forem bem cuidadas, podem piorar e/ou infeccionar. É muito importante que a mãe veja onde começou a irritação, para saber se ela provém da região coberta pela fralda descartável ou do sabão em pó da fralda de pano.

Se a irritação começou no bumbum, pode ter sido causada por fezes muito ácidas. Se ela começou nos genitais, a causa pode ser a urina muito alcalina (cheiro de amoníaco). Às vezes a assadura é pequena, fixando-se apenas em torno do ânus; é a chamada perianite. As assaduras podem ter como causa a monilíase (sapinho), que apresenta uma cor vermelha e brilhante com contorno branco, e que deverá ser tratada com antifúngicos. A assadura da urina se deve ao amoníaco que se forma quando demoramos para trocar as fraldas, como acontece de noite. Um outro tipo de assadura, que aparece nas crianças maiores, é causada pelas fraldas muito apertadas.

Tosse crônica

A tosse crônica geralmente é apenas um sintoma comum a vários distúrbios simples, mas pode estar associada a uma doença grave. Portanto, a tosse crônica não é uma doença e sim um sintoma que indica a presença de uma doença que precisa ser descoberta e tratada. A tosse é denominada crônica quando ultrapassa duas ou três semanas, apresentando-se como um recurso do organismo para soltar os irritantes da árvore respiratória, como corpos estranhos, gases irritativos, fumaça, poeira e o excesso de escarro.

Assim que a criança começa a apresentar alguns sintomas de tosse freqüente, os pais devem observar as características dessa tosse, se é tosse seca, com catarro, horário em que a tosse é mais frequente, se há rouquidão etc. A sinusite, por exemplo, causa tosse durante a madrugada e ao acordar; já a tosse noturna, acompanhada de engasgos, pode estar relacionada a um refluxo gastresofágico, doença em que o alimento do estômago volta para o esôfago podendo ser aspirado para o aparelho respiratório (mais comum em crianças pequenas).

Nas bronquites, a tosse é manifestada após realização de esforço físico, e é seca. Quando a criança apresenta a tosse crônica relacionada à diarréia, é sinal de que está com algum tipo de infecção ou com uma doença genética chamada mucoviscidose, onde a criança tem escarro espesso e suor salgado.

Se, juntamente com a tosse, o paciente apresentar emagrecimento, pode se tratar de tuberculose. Se apresentar coceira nasal, pode ser uma tosse de fundo alérgico. Um fator importante e grande causador da tosse crônica é o fumo passivo. A criança aspira a fumaça de pessoas que fumam em casa e se torna uma fumante involuntária. Por isso, o fumante deve acender seu cigarro fora de casa e só entrar no mesmo ambiente em que a criança estiver 30 minutos após ter apagado o cigarro, para dar tempo do pulmão exalar toda a fumaça.

Tomar a temperatura

Para ver se a temperatura de uma criança está normal é preciso alguns cuidados. Podemos medi-la na boca, no reto ( introdução do termômetro no ânus), embaixo do braço (axila) ou na pele. Vamos falar só da temperatura axilar, que é mais usada entre nós. Ao pegar no termômetro não devemos colocar a mão na ponta do mesmo. Quando colocamos o termômetro na criança ela dever estar sem agasalho e com a pele abaixo do braço bem seca.

Manter a temperatura é muito importante para o corpo. É por isso que ela varia muito pouco, entre 36 e 36,9. Na criança de poucos meses, ela varia de 36 a 37,3, normalmente. Se houver alguma dúvida, não custa repetir a leitura meia hora depois. Às vezes, principalmente nos dias frios, as crianças podem ter temperaturas um pouco mais baixas, chegando até 35,5, mas se o aspecto geral da criança estiver bom, não há problema. A não ser que se trate de crianças muito pequenas, principalmente prematuras; é preciso, então, cuidado maior, pois a temperatura baixa não é bom sinal. Em geral a temperatura acima de 37 pode ser considerada febre, e requer vigilância. Ela pode desaparecer espontaneamente ou prolongar-se, às vezes atingindo níveis bem altos. Se a criança tiver menos de 1 mês, temperaturas que cheguem a 38 devem ser objeto de consulta médica o mais cedo possível.

Até os 3 meses, temperaturas de 38,5 ou mais podem ser sintomas de doença séria. E se a febre atingir 39, em qualquer idade, é essencial que o médico saiba. Além de febre, é preciso verificar o estado da criança: abatimento, palidez repentina, extremidades ou os lábios de cor roxa, falta de disposição para comer e para brincar, entre outros, são elementos que devem ser levados em conta. Uma coisa importante: se conseguimos baixar a febre e a criança melhora bem, voltando a sorrir, provavelmente a doença não é grave. Acostume-se a beijar a testa da criança todos os dias para sentir se ela está mais quente do que deve. Afinal, um beijo - não importa por qual motivo - é sempre um carinho.

domingo, 22 de agosto de 2010

Rotavirus! O que é, como cuidar.

Todo mundo sempre ouve falar de Rotavírus. Mas será que os papais sabem o que é essa doença e como fazer para cuidar de seus filhotes caso fiquem doentes?

É simples: o Rotavírus é um vírus, com aspecto de roda, que vem sendo o principal agente causador de diarréia em crianças menores de cinco anos em todo o mundo, especialmente em creches ou escolas.

Embora quase todas as crianças sejam infectadas nos primeiros anos de vida, é com crianças de até dois anos que ocorrem os casos mais graves. As crianças prematuras de baixo nível sócio-economico ou com deficiência imunológica são mais sujeitas a desenvolver um quadro mais grave da doença.

Mas nem mesmo os adultos estão livres de serem contraídos pelos agentes. Em qualquer faixa etária o homem pode ser contaminado, inclusive, mais de uma vez, devido à existência de mais de um sorotipo de Rotavírus. No entanto, a primeira vez é a mais grave e os pais devem tomar muito cuidado se seus filhos contraírem o vírus.

Esses vírus são eliminados em alta quantidade nas fezes de crianças infectadas e transmitidos pela via fecal-oral, por água ou alimentos, por contato com as pessoas, por objetos contaminados e principalmente pela via respiratória, ou seja, da mesma forma que um vírus de gripe. É por este motivo que sua incidência aumenta muito nos meses de inverno, juntamente com os casos de gripe. Porém, o Rotavírus, ao contrário dos outros vírus, permanece vivo por mais tempo no ambiente e é mais resistente, portanto sua proliferação é mais fácil.

A infecção por Rotavírus pode ser assintomática, ou seja, causar sintomas no doente, ou não. Em casos de infecção sintomática pode variar de um quadro leve, com diarréia líquida e duração limitada aos quadros graves com desidratação, febre, vômitos e cólicas. Pode ainda haver sintomas respiratórios, como obstrução nasal, coriza discreta, dor de garganta e tosse seca.

O vírus pode passar por quatro etapas. Na primeira, que corresponde à maioria dos casos, a criança é hidratada em casa sem maiores complicações. Depois, pode ser necessário fazer uma consulta ao médico e indicar a hidratação oral (sorinho). No terceiro estágio, a criança precisa passar por uma observação hospitalar no pronto-socorro por cerca de 12 horas. Só quando a virose atinge a última etapa é que a internação hospitalar se faz necessária.

A higiene é fundamental e, em casa, os pais podem tomar algumas providências para evitar a virose: lavar as mãos, pois a mão é um dos principais focos de contágio, controlar a qualidade da água e dos alimentos e destino adequado dos dejetos e do esgoto. Essas medidas são imprescindíveis para a prevenção de quaisquer surtos de diarréia. Um outro aspecto importante e fundamental nas crianças de até seis meses de idade, é quanto ao estímulo do aleitamento materno, que parece ter principal presença pelos níveis de anticorpos contra o Rotavírus, pois fornece à criança defesas contra vírus, bactérias ou protozoários causadores da diarréia.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Educando seu bebê

Estimular o desenvolvimento de todas as potencialidades das crianças na sua fase de maior desenvolvimento cerebral, isto é, do nascimento aos três anos de idade, é a proposta que a escola AeD – Aprendizagem e Desenvolvimento trouxe para o Brasil há três anos. Com metodologia importada dos Estados Unidos e adaptada à realidade brasileira com a consultoria de uma instituição de investigação e desenvolvimento neurológico espanhola, a escola propõe aproveitar os "momentos certos", chamados janelas de oportunidades, para alavancar ao máximo as potencialidades de cada criança.

A capacidade intelectual de um bebê depende 70% da educação, dos estímulos recebidos nos primeiros anos de vida, e apenas 30% da herança genética, o potencial de desenvolvimento do cérebro pode chegar a 60% na faixa de zero a três anos e certas habilidades perdem-se se não forem devidamente aproveitadas nesse período.

A idéia segue como linha metodológica principal o desenvolvimento das faculdades intelectuais (motora, manual, lingüística, artística, matemática e musical) e as volitivas (valores morais) das crianças.bOs resultados, são maior inteligência lingüística (falar duas ou mais línguas), criatividade e iniciativa, auto-estima, facilidade para a prática de esportes, inteligência matemática e raciocínio lógico, liderança, musicalidade, curiosidade e prazer em aprender.

Estimulando seu bebê

Através de diferentes exercícios e jogos pedagógicos, será possível oferecer às crianças bem pequenas uma variada gama de estímulos sensoriais e motores. Entre os exemplos citados estão exercícios físicos em forma de circuito de obstáculos (em colchões), apresentação aos bebês de palavras, imagens e audições musicais, especialmente com música clássica.

É necessário valorizar a aquisição de hábitos de ordem, higiene, alimentação e sono, além de privilegiar atitudes de convivência, amizade, iniciativa e esforço. Assim, ajudamos a formar crianças com uma grande força de vontade, capazes de superarem frustrações e problemas em suas vidas de forma alegre e bem-humorada.

As mamães e papais devem procurar incentivar seus filhos praticando atividades em casa, paralelo aos da escola.

Desenvolvimento harmônico

O que estressa as crianças é a expectativa dos pais, quem realiza testes e cobranças em excesso pode levar os pequenos à perda de interesse. Ela destaca a importância do entusiasmo materno e paterno para aplicar o método e o respeito ao ritmo de cada criança. Propor atividades divertidas, evitar rótulos e comparações sobre o desempenho são algumas dicas. "Mas a base de todo o processo é o amor incondicional."

O desenvolvimento harmônico das habilidades da criança, acontece através de sinapses (conexões ou circuitos neurológicos formados a partir da estimulação dos neurônios). A alfabetização natural não é o principal objetivo, mas, sim, um sintoma do exercício da inteligência, de uma organização neurológica superior, que permitirá também habilidades de síntese, compreensão e resolução de problemas.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

O dilema do primeiro dia de aula do bebe

A preocupação com a educação dos filhos é uma constante na vida dos pais. Antes mesmo da chegada do bebê, eles já procuram proporcionar o melhor ambiente de convivência, pensando sempre no conforto e na qualidade de vida dos pimpolhos. Muitos chegam até mesmo a consultar as próprias crianças sobre qual é a escolinha que mais lhes agrada. A idéia de que os filhos devem estar à frente de todas as escolhas pode ser um indício de falta de imposição de limites por parte de alguns pais, que pensam que essa liberdade é saudável. “Deixar uma criança escolher, nessa faixa etária (pré-escola), algo tão importante é totalmente inadequado”, alerta a psicanalista infantil Vera Zimmermann. E como os pais devem enfrentar a tensão dos filhos no primeiro dia de aula? Para a psicanalista, a escolha correta da escolinha é essencial para minimizar os problemas desse dia tão importante na vida de uma criança.

O comportamento dos pais influencia muito a reação da criança ao primeiro dia de aula. Para que o pequeno aluno não fique inseguro ao colocar os pés no novo ambiente, os pais devem transmitir a segurança de que aquilo é o melhor para ele. Para a psicanalista, é muito importante que os pais procurem ter contato e obtenham confiança na professora que cuidará de seus filhos, porque ela “assume uma função materna”. A passagem do ambiente familiar para o social é difícil e problemas com a adaptação da criança à nova realidade são naturais. “É até esperado que eles apresentem problemas no início”, opina a psicanalista.

Para ela, a criança que não tenha uma reação, mostrando ao menos um pouco de medo e insegurança no início do convívio em um ambiente novo, pode estar apresentando falta de vínculo familiar ou mesmo falta de espaço para se expressar; ela pode estar sendo muito cobrada pelos pais, que exigem um primeiro dia de aula sem choro. No começo, essas crianças parecem ser as que menos estão sofrendo, porém a dificuldade aumenta com o tempo e a crise é muito maior posteriormente.

Para saber lidar melhor com esse período, quando geralmente a criança tem entre 2 e 3 anos e alcança sua “autonomia corporal”, estando pronta para a estréia escolar, Vera dá algumas dicas para os pais que querem ver seus pimpolhos felizes num ambiente confortável e saudável. A psicanalista avisa que é importante ter disponibilidade para passar algum tempo na escola na fase de adaptação da criança (geralmente uma semana). Convém para isso preparar o próprio ambiente de trabalho para as possíveis eventualidades, como atrasos ou faltas, na medida do possível. Outra dica é ficar de olho na atenção que a escola dá ao problema. “A escola que não respeita isso não é uma boa escola, o que já serve como critério para avaliá-la”.

Vera diz ainda que, quando a criança reage à saída da mãe com pânico mesmo depois de algumas semanas de aula, essa deve ser considerada uma adaptação difícil, mas que pode ser trabalhada com a direção da escola, junto aos pais ou mesmo com a ajuda de um profissional especializado. Enfim, todos os problemas podem ser resolvidos quando recebem a merecida atenção, principalmente dos pais, que devem estar sempre atentos ao comportamento de seus filhos.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

ADENOIDE, um terror noturno para nossos bebes

Embora muitas mães não tenham conhecimento, o problema da adenóide em crianças é mais comum do que se imagina. Na verdade, adenóides - localizadas na parte de trás do nariz e do palato mole - não representam uma doença, mas sim fazem parte da anatomia do ser humano.
Ela é típica na fase infantil, até os seis anos. É resultado de constantes infecções nas vias aéreas superiores, como, rinites, sinusites, alergias e infecções crônicas por bactérias e vírus. E ainda de roncos ou apnéia noturna (parada da respiração durante o sono). Muitas mães acabam descobrindo o mal não só por causa das infecções, mas sim quando observam roncos e até que a criança dorme com a boca aberta.
Conforme estudos médicos, quando os antibióticos não resolvem o mal é necessário fazer a cirurgia. A operação mais comum é feita com cureta de beckman. Como a adenóide começa a diminuir após os seis anos, especialistas indicam a cirurgia para depois desta idade. É um procedimento simples onde criança pode ir para casa no mesmo dia, ainda que leve anestesia geral.
Caso a cirurgia não seja realizada, a criança pode ter conseqüências graves, entre elas, infecções freqüentes no ouvido, sono agitado, cansaço e até mesmo retardo no crescimento, perda auditiva ou hipertensão pulmonar, o que dificulta no seu processo de desenvolvimento.
É importante queridas mamães que procurem um otorrino assim que desconfiarem dos sintomas. Apenas com um raio-X de perfil e um exame chamado de nasofibroscopia, já é possível detectar o problema no próprio consultório.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Meninos, meninas e suas diferenças!

Enquanto sao bebes, se sao meninos ou meninas nao os difere muito, pois ambos adoram ser acarinhados, brincar, sentir cocegas, rir, explorar o ambiente em volta e ser levantados no ar; suas personalidades variam muito, uns calmos e sussegados, uns barulhentos e agitados, outros ansiosos e irritadicos. Mas algumas diferencas comecam a aparecer bem cedo. Os meninos sao menos sensiveis a rostos; as meninas tem um senso de toque mais apurado. Os meninos crescem mais depressa e ficam mais fortes, e sentem mais sua separação da mãe. Quando comecam a andar, os meninos se movimentam muito e precisam de mais espaço para suas brincadeiras; gostam de manipular objetos, fazendo altas construções com blocos educativos, enquanto as meninas preferem construção com pouca altura. Na pré-escola quando um menino é apresentado ao grupo, costuma ser ignorado pelos meninos, enquanto as meninas prestam atenção nele e se aproximam para ajudar. E, infelizmente, os adultos tendem a tratar os meninos com mais rispidez. Estudos mostram que os pais abraçam, acariciam e falam muito mais com as filhas; as maes dos meninos tendem a bater neles com mais força e com mais frequencia do que o fazem com as meninas; tudo isso influencia que os meninos necessitem de muito mais ajuda que as meninas para adquirir habilidades sociais.
Algumas diferenças entre os sexos são tão obvias que é surpreendente que sejam subestimadas; por exemplo: o garoto comum tem 30% mais de massa muscular que a garota comum; os garotos são mais fortes, têm o corpo mais inclinado à ação e têm mais glóbulos vermelhos (o verdadeiro sangue quente!), graças a isso temos que dar oportunidade aos meninos de se exercitarem mais, assim como ajuda extra para se controlarem e não sairem batendo em meninos e meninas; assim como precisamos ajuda-las a não usar sua habilidade verbal superior para implicar e humilha-los.
A escola é uma fase que marca profundamente a diferença entre os meninos e meninas. Muitos estudos ja mostraram que os meninos são mais propensos que as meninas a ficarem anciosos por causa de separações, se debatendo com uma sensação de terem sido abandonados; o que pode levar o menino a desenvolver um comportamento irrequieto ou agressivo ainda na creche, carregando esse rotulo por toda a vida escolar; as meninas trabalham em grupo; os meninos circulam como indios em volta de um vagão de trem, implicam com as meninas e brigam uns com os outros! Os trabalho dos meninos costumam ser mais desleixados e de pior qualidade. Entram em uma fase, ´lá pela terceira serie, de falarem o minimooo possivel, tipo "oi", "tá". A tendencia é que os adolescentes meninos sejam bastante inseguros quanto aos relacionamentos e a aproximacao das garotas; quando elas estão por perto, alguns ficam terrivelmente tímidos e outros se tornam agressivos e desagradáveis.
Mas tudo isso não significa que todo menino deve ... ou toda menina deve .... não existe uma regra geral, afinal, isso pode variar muito entre os meninos e meninas; devemos entender que as diferenças entre os sexos são generalizações que permanecem verdadeiras durante o tempo em que forem úteis. As diferenças surgiram de acordo com a evolução da humanidade para se adaptar ao ambiente em que vivemos, enquanto as mulheres tinham como trabalho apanhar sementes e frutos, assim como cuidar das crianças; os homens tinham como atividade principal a caça; assim os corpos femininos se tornaram menores e mais resistentes, e os masculinos mais fortes e habeis.
O nivel de testosterona também influencia muito na formação do menino, assim como em seu crescimento, atividade e mesmo necessidade de competitividade; tudo isso faz com que o menino precise de uma orientacao forma, de um ambiente seguro e organizado. Algumas meninas também possuem bastante testosterona, mas de modo geral, isso é coisa de menino, e precisa de compreensão, ao invés de acusações e ironias. O testosterona equivale a vitalidade, e cabe a nós aceitarmos isso, canalizando para uma direção saudavel.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Como lidar com a agressividade das criancas

De repente, seu bebê fofo e rosado, que até então só inspirava doces emoções, contorce o rosto, grita irritado e... crava as unhas em seu braço! Tudo isso só porque você o tirou de perto da escada ou não o deixou pegar algo. Não importa a razão, a primeira vez que tomamos contato com a raiva do filho pode ser assustador. Ficamos angustiados: como um bebê já pode ser tão agressivo? Será que sua educação está errada? Ele será uma criança má? Ainda tem saída? Alguns especialistas passaram as resposta dessas e outras perguntas que passam pela cabeça (e o coração) dos pais nessas situações.

1. Por que bebês tão pequenos podem ser agressivos?
Até completarem 3, 4 anos, as crianças são desprovidas de recursos para lidar com a frustração. Imagine um bebê cheio de curiosidade e desejos. Quando suas vontades não são atendidas, surge um sentimento de decepção muito forte – e rápido. Ele não sabe lidar com essa intensidade. Como não fala, não tem argumentação e raciocínio, usa o físico para se manifestar. “A criança pequena não tem competência cognitiva para trabalhar a frustração. Ela agride para se defender do que sente e não entende aquilo como uma agressão. É instintivo”, explica a psicóloga Rita Calegari, do Hospital São Camilo Pompeia, em São Paulo.

A boa notícia é que, com o tempo e a educação que recebe, a criança aprende a transformar essa raiva em um comportamento aceito pela sociedade – e por você, querida mamae. Assim, descobre uma maneira, uma válvula de escape para lidar com as frustrações, como nós adultos fazemos na maioria das vezes. A notícia não tão boa é que, depois dos primeiros dois anos de vida, aparecem outros fatores que levam à agressividade. Um deles é a própria personalidade da criança. Algumas realmente serão mais raivosas do que as outras e exigirão uma orientação mais profunda para se adequar e direcionar essa energia para algo positivo.

Certos acontecimentos na família, como mudanças, separação, doenças e discussões, assustam a criança e ela pode reagir, sendo agressiva. “Pode ser algo muito inconsciente e angustiante, de funcionamento familiar, pais enfraquecidos, submissão a avós, iminência de separação e outros sintomas de que a família não está bem estruturada”, diz a psicóloga Daniela Rocha Paes Peres. A criança fica insegura com o contexto familiar e descobre na agressividade uma forma de sinalizar que precisa de atenção, explicações, carinho e até limites para se sentir bem novamente.

O pequeno também pode ser hostil porque imita os adultos que a cerca. Muitas vezes, não nos damos conta de como podemos ser violentos no dia a dia. Na hora de comemorar um gol, quando aproveitamos para nos manifestar sobre o adversário ou na hora de reclamar do vizinho que está dando uma festa. A criança está sempre ali, observando nossas reações, aprendendo com elas. E mais uma vez, como não sabe argumentar, traduz a energia agressiva que quer imitar para o físico, batendo, mordendo, chutando.

2. Criança agressiva é culpa dos pais?
Os pais devem se sentir responsáveis pelo filho, mas não podem achar que serão capazes de moldá-los completamente. Uma criança de temperamento mais agressivo não mudará totalmente. O que muda é que, com a educação, os pais ajudarão a perceber o quanto ela perde com certas atitudes. É preciso lidar com a personalidade dela.

Mas, em alguns casos, a família pode estar incentivando essa atitude. Isso acontece quando a criança os imita. A agressividade do filho pode ser reflexo direto de uma identificação com um adulto. “Se o pai dirige de maneira violenta, xingando e fechando os outros carros, esse é o modelo de masculinidade que o filho vai receber. Uma família mais agressiva, com pais muito bravos, virulentos em suas palavras, transmite esse modo de funcionamento aos filhos. Fica natural se comportar dessa maneira”, explica Daniela Peres.

Outro descuido comum que pode gerar o comportamento raivoso da criança é a falta de limites. Sim, educar é difícil, dizer “não” milhares de vezes ao dia pode parecer insano, mas é necessário. Apesar de aparentar o contrário, filhos que fazem tudo o que querem ficam inseguros, querem a proteção de um “não pode”, a orientação dos pais. Mesmo bebês de apenas 2 anos já mostram a sua raiva para sinalizar a falta de limites.

3. Como lidar com a agressividade do filho
Em primeiro lugar, vem o clássico que todos os pais já ouviram: é preciso paciência. E lembrar que, apesar da intensidade que a agressão parece ter – não é fácil levar uma mordida do filho no auge da irritação –, estamos lidando com crianças, com emoções primitivas, com seres que mal entendem seus sentimentos e suas ações e dependem de nós para aprender a lidar com tudo isso. No mais, é a causa que vai mostrar a melhor maneira de administrar a situação.

Um bebê que ainda não sabe o que fazer com a frustração precisa aprender que não conseguirá o que quer gritando, arranhando ou mordendo. Os pais vão mostrar isso falando firmemente que não gostaram daquilo, que doeu, que é feio agir assim. Pode parecer que não, mas crianças de 1 ano já são capazes de entender sinais básicos,, como a cara chateada da mãe, e associar que aquilo foi uma reação a determinada atitude. Você vai falar uma, duas, dez, 100 vezes. E vai falar nos dias que estiver feliz, descansada, mas também naqueles que foi ameaçada de demissão, no que discutiu com o marido, quando foi abandonada pela empregada. E é nesses momentos que aparece o perigo de se esquecer de educar e simplesmente reprimir. Qual a diferença entre os dois? Quando educa você diz: “Bebê, a mamãe não gostou. Não faça mais isso”. Na repressão, você berra “como é possível você não entender que não pode fazer isso depois que já falei mil vezes!”, como se estivesse tratando com um adulto. “As consequências de uma boa educação demoram a aparecer e temos de repetir as regras todos os dias por muitos anos. Já a repressão tem resultado imediato, deixa a criança sem ação, com medo e por um tempo ela não repete o erro. Mas também não evolui, não reflete, não aprende”, diz Rita Calegari. Há dias que falar calmamente com uma criança exige uma extraordinária força de vontade. Mas lembre-se de que educar realmente dá trabalho. Se estiver muito fácil, você pode estar no caminho errado.

Quando a causa é uma mudança no contexto familiar, o melhor é conversar com a criança. Antes de exigir uma mudança, seja honesto, faça-a se sentir confortável e segura, apesar da situação. E, de novo, explique que as atitudes agressivas não são legais e não vão resolver os medos dela. Caso o motivo seja a imitação do que ela vê em casa, a mudança deve começar pelos pais. Eles devem rever suas maneiras, seus valores, entender que no mundo dos adultos sua forma de agir pode até estar no limite da civilidade, mas que, quando se trata de educar uma criança, tem de ser diferente e melhor.

Um fato que merece atenção: como já foi dito, as crianças pequenas não sabem discutir. Em uma luta por brinquedos com outra criança, por exemplo, é muito natural surgirem chutes e mordidas – é a forma que elas encontram para expressar seus desejos e suas decepções. “Esses comportamentos são normais e é importante que o adulto não amplifique seu significado. Se essa atitude ficar restrita a esse momento de vida, basta mostrar os limites de forma tranquila”, explica Ricardo Halpern, presidente do Departamento de Saúde Mental da Sociedade Brasileira de Pediatria. Isso será um sintoma de algo mais grave se for muito repetitivo e se a criança continuar irredutível mesmo depois de o contexto familiar mudar. Pode ser, então, a hora de procurar ajuda com algum especialista.

sábado, 31 de julho de 2010

Birra: a hora de dizer não para a criança

Nem sempre é fácil lidar com os escândalos protagonizados pelas crianças, mas os especialistas garantem: pais que sabem dizer não e sustentam essa posição têm mais chances de ajudar os filhos a lidar com as frustrações e ter uma vida mais feliz.

Tudo começa com um chorinho quando o bebê não consegue satisfazer seus desejos – subir na mesa, pegar o controle remoto, não devolver o brinquedo do irmãzinho. Mas o primeiro mandamento para lidar com a birra infantil é não se desesperar. Gritar e perder o controle só reforça esse tipo de comportamento da criança, que entende a sua reação como parecida com a dela. Quando o pequeno percebe que conseguiu tirá-la do controle e chamou a sua atenção, desconfia que você acabará cedendo, especialmente se estiverem em público. E, aí, salve-se quem puder.

Segundo a psicanalista infantil e familiar Anne Lise Scappaticci, de São Paulo, desde muito cedo as crianças aprendem a arte da manipulação. “Da mesma maneira que sabem que agradam quando são boazinhas, percebem que podem usar a birra para conseguir o que desejam”, diz.

A teima faz parte do comportamento infantil, como uma tentativa de a criança demonstrar certa independência e expressar suas vontades. E aparece por volta de 1 ano e meio de idade.

Quando a criança tenta conseguir o que quer através de showzinhos, a dica é dar um pouco de atenção, sem estender a bronca por horas. Você pode dizer que esse “não” é o jeito de conseguir o que ela quer e por causa disso não vai ter mesmo. E não fique assistindo ao espetáculo, a menos que a criança esteja se debatendo e corra o risco de se machucar.

“Nesses casos, aconselho a abraçá-la e ir conversando até ela se acalmar”, afirma Anne Lise. Se o incidente ocorreu numa festa de aniversário, por exemplo, assim que cessar, volte para casa. Depois de um escândalo como esse, a criança não pode ser recompensada com diversão.

Segundo Vera Iaconelli, psicanalista e coordenadora do Gerar – Instituto de Psicologia Perinantal, se o ataque for muito intenso e você estiver no shopping ou no parque, vale levá-la até o carro para se acalmar e, se for o caso, nem retornar. O problema é acabar com o programa dos irmãos ou da família toda. O ideal é tirá-la do local e mostrar que a birra não levará a nada, que você não mudará de ideia.

“Quando os pais aprendem a lidar com o filho, as birras diminuem. Depois de uma ou duas vezes, ele aprende que a teimosia não adianta e para de insistir. Se isso não acontece, é porque a criança descobriu que fazer cena funciona e ela sempre ganha a parada”, diz Vera.

A maneira de lidar com esses conflitos é decisiva. “Os pais precisam ser firmes, mesmo que o filho chore e fique com raiva deles. Se cedem a cada vez que ele fica desapontado, acabam criando uma pessoa que não suporta a frustração, tem dificuldades de relacionamento e fica malvista pelos amigos, que muitas vezes se afastam”, alerta Anne Lise.

fonte: www.bebe.abril.com.br

domingo, 25 de julho de 2010

Com ou sem chupeta?

Quando o bebê nasce, os pais passam a se questionar sobre os benefícios e os malefícios de oferecer a chupeta a ele. Alguns temem causar depedência, outros pensam em possíveis problemas na dentição e na fala. Na creche, o panorama enfrentado pelos educadores não é diferente.
Aqui em casa foi tambem motivo para discussao, chupeta ou nao a chupeta? Meu marido nunca foi a favor da chupeta, ja eu por outro lado insisti ate os 3 meses do Gui quando ele resolveu dar uma chancezinha pra ela. Hoje ele tem uma colecao, cada cor para cada momento ou cada roupa.
Há muita dúvida e, por causa de tanta indecisão, esse objeto pode acabar ocupando o espaço que não merece, ser proibido radicalmente ou, pior ainda, ficar marcado como um elemento estranho ao ambiente, provocando certa inquietação, que ninguém se arrisca a resolver.
Um cenário insustentável, ainda mais porque envolve dois aspectos importantíssimos da Educação Infantil: cuidados com os pequenos e a promoção da autonomia.
Mas e ai, o que vamos usar pra que eles se rendam ao sono, se acalmem ou parem de gritar principalmente em locais publicos? hehehehe

Vamos conferir as recomendações de especialistas para nossas dúvidas mais comuns.

1. Para que serve a chupeta?
Ela é uma fonte de relaxamento para os bebês (não é à toa que um dos sinônimos é consolador e o termo em inglês é pacifier, que significa "pacificador"). Segundo explicação do pediatra José Martins Filho no livro Lidando com Crianças, Conversando com os Pais, ela possibilita o movimento de sucção, um bom exercício para o desenvolvimento infantil, pois articula os músculos necessários à fala.

2. Seu uso pode ser permitido na creche?
Sim. "É errado os educadores proibirem que os pequenos chupem chupeta. Não há motivo para isso", explica Maria Paula Zurawski, professora do Instituto de Educação Superior Vera Cruz (ISE Vera Cruz) e assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O objeto desempenha um papel importante na adaptação dos pequenos quando eles começam a frequentar a creche porque é útil para preencher a falta dos pais, funcionando como uma lembrança do ambiente de casa enquanto o vínculo com o educador e com as outras crianças não for estabelecido plenamente.

3. Na hora de dormir, ela pode ser permitida?
Sim, a chupeta ajuda a embalar o descanso dos bebês. Apesar disso, existem outros momentos em que ela não deve ser liberada: durante as atividades e as refeições, já que, além de atrapalhar o desenvolvimento da dicção, pode estimular o comportamento introspectivo, prejudicando a socialização.

4. É papel do educador ajudar as crianças a largar a chupeta?
Sim, mas não há um método para isso. A função do professor é promover a autonomia delas - o abandono do objeto é uma consequência. Cabe ao adulto ainda desenvolver uma relação de confiança com os pequenos para que eles se sintam cada vez mais seguros na creche. Por isso, é importante ter em mente que chupar chupeta é um hábito que deve ser tolerado, mas não incentivado. Para explorar a responsabilidade e a independência de cada um, proponha que, quando forem vetadas, elas sejam guardadas em potes individuais, junto aos demais materiais de uso pessoal. Um alerta: não perca tempo explicando para as crianças os problemas que ela pode acarretar, como dificultar a fala e atrapalhar o crescimento da dentição, na tentativa de fazer com que a larguem. "Até os 3 anos, a relação entre causa e consequência ainda não é bem compreendida", explica Cisele Ortiz, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

5. Até que idade os pequenos podem usar a chupeta?
Não existe um limite fixo. O bom senso deve prevalecer, afinal, ela é um material de apego, tal como um cobertor ou um brinquedo qualquer que os pequenos costumam adotar para ter por perto durante um tempo. Com um bom trabalho de promoção de autonomia, feito pelos educadores em parceria com a família, é possível ajudá-los a chegar à pré-escola livres dela (leia o plano de trabalho). As criancas gostam de mostrar aos adultos que estão crescendo e, por isso, acabam abandonando a chupeta facilmente quando incentivados.


6. Quais os efeitos positivos e negativos do objeto?
"Ele é danoso se der origem a uma relação de dependência duradoura", fala Ana Paula Yazbek, formadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo. Por isso, quando a choradeira tomar conta do ambiente, contenha o ímpeto de silenciar a turma oferecendo a chupeta: busque o que está causando o desconforto. "Conversar em vez de dá-la é uma forma de não comprometer o desenvolvimento da capacidade nos pequenos de expressar sentimentos oralmente", diz Maria Paula.

7. O uso deve ser combinado com a família?
Sempre. Se os pais insistirem para que o filho não use a chupeta na creche, explique que se trata de um apego passageiro, porém muito valioso para ele. "Deixe claro que o objeto não prejudica o aprendizado dele em nada. Mas, se ainda assim eles não concordarem com a liberação, diga que é importante permitirem que a criança tenha outro objeto de apego caso ela demonstre essa necessidade.

domingo, 18 de julho de 2010

Bom sono pro bebe...

É para morrer de inveja. Nos primeiros meses de vida, algumas crianças passam mais de dois terços do dia com os olhos fechados, embaladas em um sono gostoso e despreocupado. É isso mesmo. Em média, quem acabou de chegar ao mundo dorme entre 16 e 20 horas por dia - incluindo no cálculo as sonecas da tarde. Mais que mera preguiça, tanto sossego é essencial para o desenvolvimento dos muito pequenos.

"É durante o sono que acontecem a produção de hormônios e o crescimento de células responsáveis pela manutenção do organismo", explica Márcia Pradella-Hallinam, coordenadora do setor de Pediatria do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo. "Além disso, ele é essencial para a consolidação da memória", completa. Segundo um artigo publicado em abril na revista americana Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, quanto menor o tempo de sono, maior o risco de a criança apresentar sintomas de ansiedade, depressão e agressividade no futuro. Já deu para entender que o negócio é sério. Mas quanto exatamente é dormir pouco?

Os especialistas estimam um número de horas médio de descanso para que as crianças cresçam saudáveis. Mas não dá para ignorar a individualidade dos pequenos. Assim como os adultos, alguns bebês são naturalmente mais agitados ou preguiçosos. Como você conhece seu filho melhor do que ninguém, pode apostar na sensibilidade e na intuição para detectar quando o chororô e as noites em claro são mais que pura manha.

Márcia ajuda: "Olheiras, sinal de cansaço físico durante o dia e humor irritadiço mostram que algo não está indo bem à noite". Aí é preciso observar se o motivo da dificuldade para dormir é o mau condicionamento ou se a criança realmente tem algum transtorno perturbando o sono, como apnéia, cólicas ou refluxos. Nesse caso, peça orientação ao pediatra. Ninguém é mais indicado do que ele para dar uma mãozinha.

A pediatra americana Judith Owens, especialista em sono, indica o número de horas de descanso necessário em diferentes fases da infância para que a criança cresça saudável.
Antes de ver os números abaixo, lembre: eles servem apenas como uma referência.

Até 3 meses (de 16 a 20 horas de sono): a criança ainda não é capaz de distinguir o dia da noite, e o seu relógio biológico está programado para despertar a cada três ou quatro horas.

6 meses (de 13 a 14 horas de sono): o organismo já se deu conta de que o dia tem 24 horas. Alguns bebês - para a felicidade das mães - conseguem dormir a noite toda. Normalmente, eles fazem duas sestas: uma depois da refeição da manhã e outra após a do meio-dia.

1 ano (de 12 a 14 horas de sono): o cochilo da manhã pode ser dispensado, principalmente se a criança começa a freqüentar uma creche ou escolinha.

3 a 5 anos (de 11 a 12 horas de sono): a necessidade de descanso já diminuiu bastante nessa fase. Aos poucos, a criança dará adeus também à soneca da tarde.

Socorro hehehhe....

Estabeleça uma rotina e ajude o seu filho a dormir como um anjo!!!
Vamos la tentar queridas mamaes, e eu conto se comigo deu certo! hehehe

1. Espere o sono chegar:
Se a criança não demonstra o mínimo cansaço, nem adianta colocá-la para dormir. Observe quando os bocejos ficam freqüentes, e os olhos, baixos. Esse é o momento em que o organismo dela escolheu para descansar. Aí, sim, é hora de ir para a cama.

2. Seja pontual:
Assim que descobrir o horário de sono do seu filho, faça com que ele seja cumprido diariamente.

3. Nada de agito:
Exigir que o pequeno durma logo depois de correr, pular ou se exaltar com brincadeiras estimulantes é jogo sujo. Diminua o ritmo das atividades à noite.

4. Capriche no ritual:
Sem um motivo convincente, seu filho não irá sozinho para o quarto. O segredo é criar momentos agradáveis antes de levá-lo ao berço ou à cama. Uma idéia é apostar no bom e velho trio: alimentação, banho e historinha.

5. Não dê trela para barganhas:
Crianças têm um invejável poder de persuasão e estão sempre dispostas a testar os seus próprios limites e os dos pais. Deixar que elas fiquem no comando é um péssimo negócio para quem quer uma noite de paz. A dica é: seja firme!

6. Crie um ambiente familiar:
Uma cama vazia num quarto escuro não é nada atraente para a criança. Alguns detalhes podem tornar o espaço mais receptivo. O amigo de dormir - um cobertor ou um ursinho que não solte pêlos - costuma ser ótima companhia, além de transmitir segurança. Se o seu filho adora os lápis coloridos, pendure uma das suas obras de arte perto da cama ou do berço. Assim o quarto vai ganhando a cara e o jeitinho dele.

7. Apague as luzes:
Essa dica é importante principalmente para quem tem bebês com menos de 3 meses. Associar a escuridão à hora do sono ajuda a criança a entender que existem diferenças entre dia e noite - algo que ela ainda não sabe. Os maiores também ficam mais tranqüilos no escuro. Afinal, quando as luzes se acendem, os olhos preferem explorar o que há ao redor e a criança se esquece de dormir.

8. Maneire na comida:
Se a criança tiver fome, não se preocupe, ela dará sinais. Não precisa ficar acordando o pequeno no meio da noite para mamar ou fazer lanchinhos. Essa insistência só serve para atrapalhar o sono. Fora isso, os petiscos noturnos favorecem as cáries.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Chocolate e os bebes




É realmente difícil resistir àquelas carinhas morrendo de vontade de experimentar uma coisa que você querida mamae, sabe que é verdadeiramente deliciosa, mas tenha cautela, porque o chocolate é um alimento bem calórico e pode prejudicar o apetite da criançada, ainda mais na fase inicial da introdução à alimentação com sólidos.

Segundo a nutricionista Ana Lúcia Cunha, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o "ideal" é que uma criança só experimente chocolate a partir de 1 ano e, ainda assim, em pequenas quantidades. "Como em geral contém açúcar e leite na sua composição, o chocolate poderá dar gases e um certo desconforto abdominal se for consumido em excesso", alerta.

Ana Lúcia lembra também que cafeína e teobromina estão presentes nos chocolates e "são substâncias estimulantes e com poder viciante".

É preciso ficar de olho ainda em possíveis reações, já que as crianças podem ser alérgicas a algum dos ingredientes da fórmula de muitos dos chocolates comercializados no Brasil, como leite, amendoim ou castanhas. Na dúvida, dê um pedacinho inicial junto com alimentos que já fazem parte da dieta dos seus filhos, assim será mais fácil monitorar e identificar a origem daquilo que pode ter provocado alguma reação.

Como é gorduroso, o chocolate pode provocar diarréia se consumido em excesso. Não deixe grande quantidade de chocolate à mão da criança. Se ela comer demais de uma vez, pode mesmo ter dor de barriga. Os especialistas recomendam dar no máximo o equivalente a 1 colher de sopa por dia, para crianças de 1 ano.

O lado bom e bem conhecido de todos nós é que chocolates provocam uma sensação gostosa de bem-estar, devido à liberação de endorfinas e serotonina; além disso, eles contêm antioxidantes (que ajudam a diminuir o risco de certas doenças), vitaminas e vários minerais (como magnésio, cobre, zinco, potássio, manganês).

De acordo com a nutricionista, "os chocolates amargos são mais calóricos, porém têm menor quantidade de açúcar e leite, sendo considerados mais saudáveis".

Ou seja: você não precisa ser radical. A partir de 1 ano, pode dar chocolate para seu filho experimentar, mas em quantidades pequenas. Mas saiba que, agora que ele provou, nunca mais deixar de pedir. É por isso que alguns pais resolvem esperar até a criança ter 2 anos -- enquanto ela não souber o que está "perdendo", não vai ficar pedindo e não corre o risco de abusar.

terça-feira, 13 de julho de 2010

"A encatandora de bebes"

Mamães de primeira viagem precisam de conselhos práticos. Isso é fato! Mas a tensão natural das primeiras semanas pode ser amenizada com as informações certas.

Será que os pais devem desistir do sono e de toda a vida durante o primeiro ano do bebê ? Tracy Hogg aposta que não.

O livro "Os Segredos de uma Encantadora de Bebês", da inglesa Tracy Hogg, é dessas leituras que aliviam a barra da mamãe desorientada, seja ela novata ou não.

O tom é bem-humorado e as informações são bem organizadas. A autora é mãe, enfermeira, especialista em maternidade e tratamento de recém-nascidos. Há mais de dez anos dá cursos e consultoria individualizada aos pais e, por isso, ganhou o apelido de “encantadora de bebês”.

Ela dá dicas de como entender os sinais do seu pequeno ser, identificar o temperamento dele, como fazer o bebê comer, brincar, dormir em horários programados, além de dar conselhos para eliminar desde cedo os maus hábitos (de pais e bebês) em apenas 3 dias.

Segundo leitores o livro é excelente, começa falando sobre os diversos tipos de personalidades de bebês, com dicas para você saber em que grupo seu filho se encaixa, e a partir daí as dicas levam em conta as características de cada bebê, mas no geral o segredo é um só: manter desde o 1o dia uma rotina estruturada, porque é dentro da rotina que o bebê se acalma, ele precisa saber o que virá depois.

Os leitores ainda frisa que com o livro, pode-se perceber que:
a) não é verdade que todo recém-nascido tem cólica - aliás, acho que poucos têm cólicas realmente, a maioria chora ao anoitecer em razão da sobrecarga de estímulos a que foram expostos durante o dia (barulho demais, luz demais, agito demais);
b) é possível, sim, ter uma noite de sono tranqüila mesmo tendo um bebezinho em casa (com as dicas do livro e a aplicação de uma rotina estruturada).

Como o livro da Encantadora de Bebês era dirigido somente aos primeiros meses de vida, posteriormente a autora publicou outro livro, desta vez voltado à solução dos problemas que os pais podem enfrentar ao seguir suas dicas durante toda a primeira infância do filho.

Questões como “meu filho não quer comer”, “ele tem 1 ano mas ainda acorda de madrugada”, “era um anjo, mas agora virou um pittbull e morde todo mundo” podem ser facilmente resolvidas com as dicas desse segundo livro, bem mais abrangente do que o primeiro (”A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas” - Ed. Manole).

Então fica a dica para quem é pai/mãe, não importa se de 1ª, 2ª ou 3ª viagem, e também para quem quer dar um bom presente para aqueles amigos especiais que acabaram de descobrir que vão ter um bebê!

Preciso providenciar esse livro....
Queridas mamaes sejam bem vindas a darem outras dicas!!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mamãe e bebe combina com cinema?

Mamãe que vai ao cinema?????

Vamos trazer o Cinematerna para o Parana!!

Passar na entrada de uma sala de cinema e ver mães e pais carregando bebês a tira-colo causa algum espanto, porém esse é o resultado de uma iniciativa de sucesso. Culturalmente, sempre ouvimos que bebês recém-nascidos devem ficar em casa, trancadinhos junto com as mães, até o fim das vacinas, ou o final da licença maternidade. O isolamento visa proteger os bebês do mundo externo; muitas vezes, porém, acaba por prejudicar as mães que, ao longo dos meses, perdem o convívio social e oportunidades de lazer e integração, podendo causar tristeza, ansiedade e até mesmo agravar quadros de depressão pós-parto.

Foi a partir de sentimentos como estes que mães começaram a discutir em uma rede social na internet, em 2008, a possibilidade de promoverem lazer sem deixar a companhia de seus bebês. Irene Nagashima, cinéfila e idealizadora da ONG CineMaterna, por uma necessidade pessoal sugeriu que “invadissem” uma sala de cinema em São Paulo durante a semana. Lutar contra o isolamento social e voltar a ir ao cinema, depois de meses, foi principal mote.

“Já fazia cinco meses que não ia ao cinema. Eu sou cinéfila, pra mim era a morte ficar presa em casa, não poder fazer o que gosto”. A iniciativa deu certo. As mães continuaram a se reunir semanalmente para assistir aos filmes e tomar um café logo em seguida à sessão. Segundo Irene, no primeiro encontro o papo na cafeteria durou quatro horas. O grupo cresceu, tomou forma, virou uma ONG. Seis meses depois já estavam na agenda cultural da cidade de São Paulo.

A CineMaterna (http://www.cinematerna.org.br) já está presente em quatro estados do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia). Conquistou, desde o seu surgimento, espaço privilegiado nos cinemas. A ONG promove encontros semanais em diferentes cinemas, sempre nas primeiras sessões das salas. As luzes são mais amenas, o som mais baixo. São disponibilizados trocadores, fraldas, lenços umedecidos, tapetes para as crianças engatinharem e, em breve, brinquedos.

Segundo Irene, nos primeiros meses de vida do bebê, a atenção de toda a família se concentra na criança, e a mãe acaba por ficar de escanteio com suas dúvidas e inseguranças peculiares a esta nova fase de sua vida, podendo, inclusive, prejudicar seu elo com o filho. “Nossa maior preocupação é o vínculo da mãe com o bebê. A reintegração social e cultural traz ganhos aos dois, mas o maior ganho é o convívio familiar. A mãe estando feliz, satisfeita, desenvolve uma relação mais saudável com o bebê”, avalia.

Como funciona?

As mães interessadas em participar da iniciativa podem proceder de duas formas. A principal é ir às sessões para conhecer outras mães e trocar experiências, dúvidas e, claro, assistir ao filme. Além disso, podem se cadastrar no site da ONG para receber semanalmente a enquete que deve escolher o filme da semana seguinte.

As cadastradas recebem por email três opções para votação. O filme mais votado é o escolhido para a sessão. Como o foco é a mãe, 98% dos filmes exibidos são para público adulto. A exceção ocorre nas férias escolares, pois a exibição de filmes infantis promove o convívio da mãe e bebê com os filhos mais velhos.

Queridas mamaes um brinde a Reintegração e ao bem-estar!!!!!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Comer bem para dormir bem

Crianças são mais saudáveis e dormem melhor se tiverem uma dieta equilibrada, contendo uma variedade de alimentos de todos os grupos da pirâmide alimentar.
Uma das chaves para uma boa noite de sono é se alimentar de modo que o cérebro seja ‘tranquilizado’ e não ‘agitado’ antes de dormir.

Alguns alimentos contribuem para um sono restaurador enquanto outros contribuem para que fiquemos acordados

Alimentos que contêm triptofano (que é o aminoácido precursor da serotonina e melatonina, substâncias indutoras de sono) contribuem para sono.
Exemplos: latícinios (leite, queijos, coalhada, iogurtes), produtos de soja (leite de soja, tofu, feijão de soja), frutos do mar, carnes, frango, grãos integrais, feijão, arroz, hummus (pasta de grão de bico com semente de gergelim), lentilhas, amendoim e outras nozes, ovos.
Melhor ainda se consumir carboidratos complexos (como grãos integrais) com alimentos ricos em triptofano.
Refeições mais leves provavelmente conduzem melhor sono, ao contrário de refeições gordurosas e fartas, que prolongam o trabalho do sistema digestivo e produzem gases. Algumas pessoas observam que alimentos temperados e apimentados podem produzir azia e então interferir no sono.
Assim, os melhores jantares para o sono são ricos em carboidratos complexos e médios ou baixos em proteínas, como: macarrão integral com queijo parmesão, ovos com queijo, tofu, hummus com pão integral, frutos do mar, queijo coalhada, frango com legumes, sanduíche de atum, feijões (não apimentados), sementes de gergelim, saladas com pedaços de atum com crackers de trigo integral e outros.
Inclua alimentos ricos em vitaminas B: grãos integrais, legumes, fígado, sementes, cogumelos, peixes de fundo de mar, ovos e verduras escuras e alimentos ricos em magnésio: nozes, grãos integrais, semente de girassol, abacate e uva passa.

Por outro lado, refeições ricas em proteínas produzem o efeito contrário, pelo aminoácido tirosina que estimula o cérebro ao invés de relaxá-lo, ou seja, deixam as crianças alertas e energéticas. Portanto evite oferecer ao seu filho no jantar carne vermelha, bacon ou porco, linguiça e presunto.
Além disso as refeições energizam e aumentam o metabolismo e por isso deve-se evitar jantar cerca de duas horas (tempo médio para digestão) antes de ir pra cama.
Evite antes de sonecas e no lanchinho da noite: bebidas cafeinadas, chocolate, hortelã, comidas gordurosas e apimentadas, suco de laranja ou outros cítricos, margarina e manteiga, alimentos com aditivos e conservantes artificiais, glutamato monossódico, bebidas carbonadas (como refrigerantes), carboidratos simples (arroz branco, batatas, pão branco, farinhas refinadas em geral) e açúcares refinados.
Os principais bloqueadores de sono são cafeína, álcool e açúcar, que precisam ser regulados durante o dia e restringidos nas horas que antecedem o sono.

Que tal algumas Idéias para implementar uma dieta que contribua para um sono melhor:

- Tenha comidas saudáveis em sua casa e não compre guloseimas ou alimentos pouco nutritivos. Assim, quando seu filho estiver com fome, você pode oferecer somente o que é saudável e nutritivo.

- Nunca use doces como recompensa ou consolo ao seu filho.

- Ofereça bastante água durante o dia, pois até uma desidratação leve pode trazer sentimentos de ansiedade e contribuir para problemas de sono.

- Coma mais carboidratos complexos do que processados (incluindo frutas e legumes crus). Grãos integrais devem ser parte diária da alimentação da família.

- Certifique-se de que seu filho consome cálcio suficiente. Baixos níveis de cálcio podem causar irritabilidade e nervosismo. As fontes de cálcio são leite, iogurte, queijo, brócoli, sementes de girassol, espinafre, entre outros.

- Prefira alimentos orgânicos sempre que possível.

- Evite gelatinas e outros produtos com aditivos alimentares que também são prejudiciais ao sono.

- Sempre que possível, prepare refeições caseiras de ingredientes frescos, pois assim você saberá exatamente o que elas contêm.

- Ofereça frutas com farinha de aveia ou aveia em flocos finos, iogurtes naturais, queijo branco. Sucos somente das frutas frescas, não ofereça sucos artificiais que têm açucares refinados e outros aditivos químicos, e preferivelmente não antes de 1 ano de idade.

- Ao invés dos populares farinhas industrializadas e similares (como mucilon e farinha láctea, que contêm cereais refinados e açúcares, ambos prejudicam o sono), prepare um ‘super mingau’ com cereais integrais, como: arroz integral, milho, soja, cevada, aveia, farelo de aveia, malte, trigo integral, semente de linhaça. Compre os grãos e moa em um processador ou liquidificador, cozinhe em água e acrescente um pouco de leite no final. Não coloque açúcar. Os grãos moídos em casa podem ser estocados no congelador por longo tempo.

- Iogurtes prontos com adição de corantes e aditivos, bolachas açucaradas, maisenas e outros não são alimentos próprios para um bom sono. Esqueça a idéia de ‘engrossar’ o leite do bebê para dormir melhor, o efeito será provavelmente o inverso.

- Pode ser que algum alimento da dieta do seu bebê esteja atrapalhando o seu sono e a melhor forma de descobrir isso é observando muito bem os efeitos dos diferentes alimentos em seu humor e saúde.

- Uma boa idéia: crianças se interessam muito mais em comer as refeições se ajudarem a prepará-las! Então invista num livro de receitas para crianças e se divirtam cozinhando juntos!

terça-feira, 29 de junho de 2010

O brinquedo ideal para cada idade

Cada etapa do crescimento da criança envolve o aprendizado de novas habilidades. Os brinquedos, podem ter um papel importante nessa fase. Procure saber quais são os mais indicados para a criança, de acordo com a idade e com aquilo que você quer reforçar no desenvolvimento, da sensibilidade musical à criatividade e imaginação. E divirta-se.

Veja algumas dicas

Faixa Etária De 0 a 5 meses

* Móbile musical de pelúcia
Os bichinhos de pelúcia, que funcionam a corda, tocam musiquinha
Estimula a Relaxamento, Sensibilidade musical
Para criancas com perfil agitado, observadora, para que aprenda tambem a brincar sozinha

Faixa Etária apartir de 3 meses

* Fantoches de pelúcia
Pelúcias antialérgicas e laváveis
Estimula a Coordenação motora, Criatividade e imaginação, Descoberta do corpo, Desenvolvimento social

* Bichos com chocalho
Bichinhos fabricados em pelúcia antialérgica e lavável. No interior, bolhinhas de chocalho que fazem barulhinhos para entreter o bebê
Estimula a Coordenação motora, Descoberta do corpo, Relaxamento, Sensibilidade musical

* Animais falantes
Apertando os botões, os animais falam frases divertidas para as crianças
Estimula a Alfabetização e linguagem, Coordenação motora, Sensibilidade musical

Faixa Etária A partir de 6 meses

* Cubos divertidos
Cubos de borracha, coloridos e molinhos para não machucar o bebê
Estimula a Coordenação motora, Criatividade e imaginação, Descoberta do corpo

* Baby fone
Toca música e tem sons de telefone
Estimula a Alfabetização e linguagem, Coordenação motora, Sensibilidade musical

Faixa Etária A partir de 6 meses a 1 ano

* Minibichos musicais
Animais de plástico, que ao apertar o botão se ouve o som dos animais
Estimula a Alfabetização e linguagem, Coordenação motora, Criatividade e imaginação

* Telefone musical
Imita os sons reais do telefone e acende luzinhas
Estimula a Alfabetização e linguagem, Criatividade e imaginação, Raciocínio lógico-matemático

* Minicomputador
Ensina as letras A, B e C, e os números 1, 2 e 3, com luzes e sons
Estimula a Alfabetização e linguagem, Coordenação motora, Raciocínio lógico-matemático

* Lig-móvel
Carrinho desmontável, com peças encaixáveis, ideais para a criança criar a forma que quiser
Estimula a Categorizar (cores, animais, etc), Coordenação motora, Noção espacial e geométrica, Raciocínio lógico-matemático

* Laptop infantil
Toca 6 músicas e ilumina os objetos correspondentes às letras A, B e C
Estimula a Alfabetização e linguagem, Coordenação motora, Sensibilidade musical

* Caminhão musical
Carrinhos a fricção, imita sons reais de veículo e também se movem sozinhos
Estimula a Coordenação motora, Criatividade e imaginação, Descoberta do corpo, Sensibilidade musical

* Tapete musical
Movido a pilha, toca sons de animais e instrumentos musicais referentes às figuras estampadas
Estimula a Categorizar (cores, animais, etc), Coordenação motora, Descoberta do corpo, Sensibilidade musical

Faixa Etária A partir de 3 anos

* Doutor Zinho Jr.
Maleta com 10 instrumentos de plástico para brincar de médico: o estetoscópio emite sons
Estimula a Alfabetização e linguagem, Categorizar (cores, animais, etc), Coordenação motora, Criatividade e imaginação, Desenvolvimento social

* Fun pod

Um MP3 Player de mentirinha, mas que toca música de verdade: vem com 3 cartuchos com canções infantis
Estimula a Categorizar (cores, animais, etc), Coordenação motora, Sensibilidade musical

Maneira certa de limpar os brinquedos do bebe

Bebês e crianças pequenas adoram colocar os brinquedos na boca. Isso é normal e faz parte do aprendizado e do desenvolvimento. Mas é preciso também que isso aconteça de forma segura, ou seja, os pais devem ter como hábito limpar essas peças – bonecos, carros e afins – com cuidado.

O procedimento é muito facil!
- lave-o com água morna e sabão, usando para isso uma esponja.
Tome apenas o cuidado de separar uma esponja que seja exclusiva para a lavagem desses objetos.
- deixe a água cair até eliminar totalmente o sabão.
- seque bem o brinquedo com um pano seco e limpo.

Agora, ele está pronto para a próxima brincadeira.

Para os brinquedos feitos de vinil, use também a esponja e o sabão.
Dica: lave os objetos menores de uma vez só. Junte todos em um escorredor de macarrão, por exemplo, e passe a esponja até todos ficarem ensaboados. Evite deixá-los de molho.
Enxague bem. E lembre-se de, antes e depois de manuseá-los, fazer uma higienização nas mãos com água, sabão neutro e álcool gel.
Guarde-os sempre em local arejado.

Nos brinquedos sonoros, que funcionam com pilha ou outro tipo de circuito eletrônico, não exagere na quantidade de água. O correto é limpá-los apenas com um pano úmido.
Para finalizar a higienização, passe um pano limpo com álcool a 70%. Além do álcool, é possível aplicar uma substância chamada benzina.

Antes de guardar o brinquedo, coloque-o para secar numa cesta com uma toalha. Uma ideia é chamar, de vez em quando, a criança para participar dessa limpeza. Além de ela se sentir importante e útil com a tarefa, aprende desde pequeno a cuidar das suas coisas de uma maneira simples e divertida.

Nos casos de mordedores, separe uma escova, como as de lavar mamadeiras, para eliminar a sujeira do mordedor, com água e sabão. E, se ele for desses com líquido dentro, jogue-o fora caso perceba algum vazamento.
Enxague bem. Jamais use aparelho de micro-ondas para esterilizar o mordedor, água fervendo ou os coloque na máquina de lavar louça. Isso vai danificá-los.
Pronto, o mordedor está limpo.

Repare na quantidade de vezes que o bebê tira e coloca o acessório na boca. Você vai perder a conta! Por isso, mantenha sempre alguns de reserva ao seu alcance. Se necessário, separe duas caixas de plástico na cozinha de casa. Cole etiquetas em cada uma: brinquedos limpos e preciso de um banho, para os sujos.

Como limpar os bichinhos de pelucia de seu filho

Bichos de pelúcia acumulam ácaros e poeira.
Por vezes, caem no chão e juntam sujeira.
Isso quando não são jogados de um lado a outro da casa e acabam engordurados e encardidos.
Por isso, é importante limpar os bichinhos sempre que necessário. O intervalo entre as lavagens varia de uma família para outra, podem variar a cada 15 dias, ou de acordo com a necessidade devido ao estado de higiene do brinquedo, contanto que deixe passar mais do que seis meses.

Onde lavar é uma decisão importante. O ideal é mandar para uma lavanderia especializada nesse tipo serviço, que conte com técnicas e produtos especiais para a higienização, principalmente se o bicho de pelúcia for grande, mas as queridas mamaes podem tambem lavar em casa.

Na máquina ou tanque? Os fabricantes costumam torcer o nariz para essas duas opções, alegando que os bichinhos deformam e podem perder coloração, mas não são poucas as mães que fazem isso e nunca tiveram problemas. A vantagem da máquina é que ela centrifuga e ajuda na secagem, evitando o mau cheiro de tecido que não secou direito. Já a lavagem a mão permite que se faça um trabalho mais delicado, principalmente se o ursinho, por exemplo, tiver muitos acessórios costurados ou colados.

Se optar pela maquina, é muito importante retirar todos os acessórios do bichinho. Isso vale para roupinhas, fitas, laços, sapatos e demais adereços. O problema é que o material desses itens costuma desbotar e pode manchar a pelúcia do brinquedo. É importante também avaliar a qualidade do bichinho. Se for muito baixa, ele pode não resistir a uma lavagem, além de colocar em risco a saúde do seu filho. Nesse caso, o melhor seria se desfazer do produto.
Depois de retirar todos os acessórios do bichinho, providencie um daqueles sacos de lavar roupas delicadas. Se não tiver, você pode amarrá-lo em uma fronha mesmo. Além de evitar o atrito com as pás da máquina, impede que partes do produto se percam ou danifiquem a lavadora. Em seguida, coloque o bichinho na máquina e selecione o modo suave de lavagem. Pode aplicar o sabão em pó do dia a dia.
Terminado o trabalho da lavadora, deixe o brinquedo em local arejado à sombra. A secagem ao sol é menos eficiente e deixa o produto com odor de tecido úmido.
Atenção querida mamae: tenha paciência, essa secagem pode demorar dias.

Já se optar por lavar a mao,apos tirar roupinhas e adjacentes, molhe delicadamente o bichinho, sem encharcá-lo. Evite o contato de partes fixas feitas de tecido colorido com a água. Eles podem soltar tinta e manchar a pelúcia. Use um sabão neutro – o de coco é uma boa opção. Coloque-o em uma bacia ou balde com água.
Algumas mães usam escovas delicadas, esponjas ou buchas, mas o ideal é ensaboar o produto com a mão mesmo. Enxágue com delicadeza, evitando molhar o miolo. Retirado o sabão, jamais torça o brinquedo, pois isso pode desfigurá-lo. No máximo, pressione a pelúcia levemente para tirar o excesso de água. Por fim, deixe secar à sombra, de preferência em dias de muito sol.

Atencao à secagem!
É uma etapa essencial da lavagem de bichos de pelúcia. Se o brinquedo ficar úmido, pode atrair fungos e causar problemas de saúde ao seu filho. Além disso, costuma apresentar um cheiro insuportável. Os raios solares são ótimos aliados de bichos de pelúcia, mas apenas quando estão secos no quarto. Nesse caso, sempre que possível, vale a pena deixá-los ao sol. Porém, depois da lavagem, o brinquedo deve ficar à sombra em local arejado. Caso contrário, as chances de ele ficar com odor forte são grandes.

E se o problema for acaros?
Uma dica pouco ortodoxa para quem quer eliminar totalmente os ácaros do bicho de pelúcia é colocá-los no refrigerador depois da lavagem. Use um saco plástico limpo para embalá-lo – os melhores são os que podem ser fechados a vácuo. Deixe de um dia para o outro. Será o suficiente.

Antes de lavar cheque!
Muitas crianças adotam bichos de pelúcia como objetos de transição para se sentirem mais seguras na hora de dormir sozinhas. A não ser que estejam realmente muito encardidos, eles não devem ser lavados porque o cheiro é uma referência importante para o bebê.

Nariz entupido?

As narinas estreitas de um recém-nascido favorecem o congestionamento nasal. Por isso, qualquer secreção extra é capaz de obstruir o fluxo do ar nessa região e o bebê passa a respirar com dificuldade. Além do barulho característico, o nariz entupido faz com que a criança acorde com mais facilidade e se torne irritadiça. O ar seco, o excesso de muco e mesmo um princípio de resfriado podem causar o problema.
Lave as narinas do bebê com solução fisiológica. Usar inaladores também é recomendável. Se o ar estiver seco, vale a pena ter um umidificador de ambiente. Procure manter a criança inclinada, quase sentada, o máximo que puder. Essa posição ajuda a descongestionar o nariz. Importante: nunca use cotonetes, pois são muito grandes. Prefira bombas manuais de sucção, que parecem uma pera.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

As necessidades emocionais do bebe

Suprir as necessidades emocionais do bebê é tão primordial quanto as de alimentação e de higiene. Essa é uma das tarefas mais árduas que os pais terão pela frente, pois deverão apreender o significado de cada choro, de cada expressão de seu rosto, para poder satisfazê-las.
É através do choro que o bebe manifesta que algo não está bem. Muitas vezes, por desejo de estar no colo da mãe, aconchegado, para que escutando e reconhecendo seus sons internos, mais precisamente, o batimento cardíaco, com que conviveu por longos meses, possa se acalmar, sentindo-se novamente segura e protegida deste mundo que lhe é totalmente desconhecido e, portanto, ameaçador. Outro som tão seu conhecido, é o da voz materna, que aprendeu a discernir entre tantos outros quando ainda se encontrava em seu útero. É a voz mais suave e melodiosa e que lhe dá imenso prazer, pois a reassegura contra seus próprios medos e angústias.
Aos poucos, os pais vão aprendendo a identificar o significado de cada manifestação infantil e assim, entre acertos e erros, vão construindo o próprio manual junto com seu filho.
Essa afinidade na identificação dos sentimentos infantis é de suma importância para a qualidade do vínculo materno-filial, que irá se estabelecer com o decorrer do tempo, e que vai sendo fortificado através da crescente confiança entre eles. As emoções vão sendo decodificadas para a criança, que se desenvolve sabendo nomeá-las de uma forma natural e honesta.
Para isso, faz-se necessário que os sentimentos considerados socialmente inaceitáveis como raiva, ódio, ciúme, inveja, sejam aceitos da mesma maneira que os chamados “positivos”, como amor, alegria, generosidade, carinho, prazer e outros.
Se uma criança for ridicularizada ou repreendida pelos seus sentimentos, passará a ocultá-los toda vez que os sentir, o que dificultará a compreensão dos pais em relação às atitudes de seu filho, distanciando-os um do outro cada vez mais.
Desenvolvendo-se num ambiente familiar onde as emoções, quaisquer que sejam, possam ser vivenciadas e aceitas, onde os pais deem espaço para que o filho possa falar livre e espontaneamente, quando chegar a adolescência este mesmo filho sentir-se-á à vontade para falar de outros problemas que o aflige, podendo ser melhor orientado.
Muitos pais iniciam o diálogo com seus filhos mais tarde, quando acham que já estão aptos para compreender o significado das palavras, esquecendo-se que uma relação se constrói precocemente, desde seu início, para que a confiança possa ser conquistada. Como desejar que tenham intimidade suficiente para dialogar, se se passou tanto tempo sem perceber o quanto ficaram à mercê de suas próprias emoções e dificuldades em fases anteriores.
Uma relação de amizade e amor só será possível se, desde muito cedo, a criança se sentir compreendida e respeitada em seus sentimentos para aceitá-los como parte de si mesma e, assim, se sentir autorizada a falar sobre o que lhe está causando angústia ou sofrimento, bem como, alegria e prazer.