sábado, 31 de julho de 2010

Birra: a hora de dizer não para a criança

Nem sempre é fácil lidar com os escândalos protagonizados pelas crianças, mas os especialistas garantem: pais que sabem dizer não e sustentam essa posição têm mais chances de ajudar os filhos a lidar com as frustrações e ter uma vida mais feliz.

Tudo começa com um chorinho quando o bebê não consegue satisfazer seus desejos – subir na mesa, pegar o controle remoto, não devolver o brinquedo do irmãzinho. Mas o primeiro mandamento para lidar com a birra infantil é não se desesperar. Gritar e perder o controle só reforça esse tipo de comportamento da criança, que entende a sua reação como parecida com a dela. Quando o pequeno percebe que conseguiu tirá-la do controle e chamou a sua atenção, desconfia que você acabará cedendo, especialmente se estiverem em público. E, aí, salve-se quem puder.

Segundo a psicanalista infantil e familiar Anne Lise Scappaticci, de São Paulo, desde muito cedo as crianças aprendem a arte da manipulação. “Da mesma maneira que sabem que agradam quando são boazinhas, percebem que podem usar a birra para conseguir o que desejam”, diz.

A teima faz parte do comportamento infantil, como uma tentativa de a criança demonstrar certa independência e expressar suas vontades. E aparece por volta de 1 ano e meio de idade.

Quando a criança tenta conseguir o que quer através de showzinhos, a dica é dar um pouco de atenção, sem estender a bronca por horas. Você pode dizer que esse “não” é o jeito de conseguir o que ela quer e por causa disso não vai ter mesmo. E não fique assistindo ao espetáculo, a menos que a criança esteja se debatendo e corra o risco de se machucar.

“Nesses casos, aconselho a abraçá-la e ir conversando até ela se acalmar”, afirma Anne Lise. Se o incidente ocorreu numa festa de aniversário, por exemplo, assim que cessar, volte para casa. Depois de um escândalo como esse, a criança não pode ser recompensada com diversão.

Segundo Vera Iaconelli, psicanalista e coordenadora do Gerar – Instituto de Psicologia Perinantal, se o ataque for muito intenso e você estiver no shopping ou no parque, vale levá-la até o carro para se acalmar e, se for o caso, nem retornar. O problema é acabar com o programa dos irmãos ou da família toda. O ideal é tirá-la do local e mostrar que a birra não levará a nada, que você não mudará de ideia.

“Quando os pais aprendem a lidar com o filho, as birras diminuem. Depois de uma ou duas vezes, ele aprende que a teimosia não adianta e para de insistir. Se isso não acontece, é porque a criança descobriu que fazer cena funciona e ela sempre ganha a parada”, diz Vera.

A maneira de lidar com esses conflitos é decisiva. “Os pais precisam ser firmes, mesmo que o filho chore e fique com raiva deles. Se cedem a cada vez que ele fica desapontado, acabam criando uma pessoa que não suporta a frustração, tem dificuldades de relacionamento e fica malvista pelos amigos, que muitas vezes se afastam”, alerta Anne Lise.

fonte: www.bebe.abril.com.br

domingo, 25 de julho de 2010

Com ou sem chupeta?

Quando o bebê nasce, os pais passam a se questionar sobre os benefícios e os malefícios de oferecer a chupeta a ele. Alguns temem causar depedência, outros pensam em possíveis problemas na dentição e na fala. Na creche, o panorama enfrentado pelos educadores não é diferente.
Aqui em casa foi tambem motivo para discussao, chupeta ou nao a chupeta? Meu marido nunca foi a favor da chupeta, ja eu por outro lado insisti ate os 3 meses do Gui quando ele resolveu dar uma chancezinha pra ela. Hoje ele tem uma colecao, cada cor para cada momento ou cada roupa.
Há muita dúvida e, por causa de tanta indecisão, esse objeto pode acabar ocupando o espaço que não merece, ser proibido radicalmente ou, pior ainda, ficar marcado como um elemento estranho ao ambiente, provocando certa inquietação, que ninguém se arrisca a resolver.
Um cenário insustentável, ainda mais porque envolve dois aspectos importantíssimos da Educação Infantil: cuidados com os pequenos e a promoção da autonomia.
Mas e ai, o que vamos usar pra que eles se rendam ao sono, se acalmem ou parem de gritar principalmente em locais publicos? hehehehe

Vamos conferir as recomendações de especialistas para nossas dúvidas mais comuns.

1. Para que serve a chupeta?
Ela é uma fonte de relaxamento para os bebês (não é à toa que um dos sinônimos é consolador e o termo em inglês é pacifier, que significa "pacificador"). Segundo explicação do pediatra José Martins Filho no livro Lidando com Crianças, Conversando com os Pais, ela possibilita o movimento de sucção, um bom exercício para o desenvolvimento infantil, pois articula os músculos necessários à fala.

2. Seu uso pode ser permitido na creche?
Sim. "É errado os educadores proibirem que os pequenos chupem chupeta. Não há motivo para isso", explica Maria Paula Zurawski, professora do Instituto de Educação Superior Vera Cruz (ISE Vera Cruz) e assessora da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo. O objeto desempenha um papel importante na adaptação dos pequenos quando eles começam a frequentar a creche porque é útil para preencher a falta dos pais, funcionando como uma lembrança do ambiente de casa enquanto o vínculo com o educador e com as outras crianças não for estabelecido plenamente.

3. Na hora de dormir, ela pode ser permitida?
Sim, a chupeta ajuda a embalar o descanso dos bebês. Apesar disso, existem outros momentos em que ela não deve ser liberada: durante as atividades e as refeições, já que, além de atrapalhar o desenvolvimento da dicção, pode estimular o comportamento introspectivo, prejudicando a socialização.

4. É papel do educador ajudar as crianças a largar a chupeta?
Sim, mas não há um método para isso. A função do professor é promover a autonomia delas - o abandono do objeto é uma consequência. Cabe ao adulto ainda desenvolver uma relação de confiança com os pequenos para que eles se sintam cada vez mais seguros na creche. Por isso, é importante ter em mente que chupar chupeta é um hábito que deve ser tolerado, mas não incentivado. Para explorar a responsabilidade e a independência de cada um, proponha que, quando forem vetadas, elas sejam guardadas em potes individuais, junto aos demais materiais de uso pessoal. Um alerta: não perca tempo explicando para as crianças os problemas que ela pode acarretar, como dificultar a fala e atrapalhar o crescimento da dentição, na tentativa de fazer com que a larguem. "Até os 3 anos, a relação entre causa e consequência ainda não é bem compreendida", explica Cisele Ortiz, psicóloga e coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

5. Até que idade os pequenos podem usar a chupeta?
Não existe um limite fixo. O bom senso deve prevalecer, afinal, ela é um material de apego, tal como um cobertor ou um brinquedo qualquer que os pequenos costumam adotar para ter por perto durante um tempo. Com um bom trabalho de promoção de autonomia, feito pelos educadores em parceria com a família, é possível ajudá-los a chegar à pré-escola livres dela (leia o plano de trabalho). As criancas gostam de mostrar aos adultos que estão crescendo e, por isso, acabam abandonando a chupeta facilmente quando incentivados.


6. Quais os efeitos positivos e negativos do objeto?
"Ele é danoso se der origem a uma relação de dependência duradoura", fala Ana Paula Yazbek, formadora de professores do Centro de Estudos da Escola da Vila, em São Paulo. Por isso, quando a choradeira tomar conta do ambiente, contenha o ímpeto de silenciar a turma oferecendo a chupeta: busque o que está causando o desconforto. "Conversar em vez de dá-la é uma forma de não comprometer o desenvolvimento da capacidade nos pequenos de expressar sentimentos oralmente", diz Maria Paula.

7. O uso deve ser combinado com a família?
Sempre. Se os pais insistirem para que o filho não use a chupeta na creche, explique que se trata de um apego passageiro, porém muito valioso para ele. "Deixe claro que o objeto não prejudica o aprendizado dele em nada. Mas, se ainda assim eles não concordarem com a liberação, diga que é importante permitirem que a criança tenha outro objeto de apego caso ela demonstre essa necessidade.

domingo, 18 de julho de 2010

Bom sono pro bebe...

É para morrer de inveja. Nos primeiros meses de vida, algumas crianças passam mais de dois terços do dia com os olhos fechados, embaladas em um sono gostoso e despreocupado. É isso mesmo. Em média, quem acabou de chegar ao mundo dorme entre 16 e 20 horas por dia - incluindo no cálculo as sonecas da tarde. Mais que mera preguiça, tanto sossego é essencial para o desenvolvimento dos muito pequenos.

"É durante o sono que acontecem a produção de hormônios e o crescimento de células responsáveis pela manutenção do organismo", explica Márcia Pradella-Hallinam, coordenadora do setor de Pediatria do Instituto do Sono da Universidade Federal de São Paulo. "Além disso, ele é essencial para a consolidação da memória", completa. Segundo um artigo publicado em abril na revista americana Archives of Pediatrics & Adolescent Medicine, quanto menor o tempo de sono, maior o risco de a criança apresentar sintomas de ansiedade, depressão e agressividade no futuro. Já deu para entender que o negócio é sério. Mas quanto exatamente é dormir pouco?

Os especialistas estimam um número de horas médio de descanso para que as crianças cresçam saudáveis. Mas não dá para ignorar a individualidade dos pequenos. Assim como os adultos, alguns bebês são naturalmente mais agitados ou preguiçosos. Como você conhece seu filho melhor do que ninguém, pode apostar na sensibilidade e na intuição para detectar quando o chororô e as noites em claro são mais que pura manha.

Márcia ajuda: "Olheiras, sinal de cansaço físico durante o dia e humor irritadiço mostram que algo não está indo bem à noite". Aí é preciso observar se o motivo da dificuldade para dormir é o mau condicionamento ou se a criança realmente tem algum transtorno perturbando o sono, como apnéia, cólicas ou refluxos. Nesse caso, peça orientação ao pediatra. Ninguém é mais indicado do que ele para dar uma mãozinha.

A pediatra americana Judith Owens, especialista em sono, indica o número de horas de descanso necessário em diferentes fases da infância para que a criança cresça saudável.
Antes de ver os números abaixo, lembre: eles servem apenas como uma referência.

Até 3 meses (de 16 a 20 horas de sono): a criança ainda não é capaz de distinguir o dia da noite, e o seu relógio biológico está programado para despertar a cada três ou quatro horas.

6 meses (de 13 a 14 horas de sono): o organismo já se deu conta de que o dia tem 24 horas. Alguns bebês - para a felicidade das mães - conseguem dormir a noite toda. Normalmente, eles fazem duas sestas: uma depois da refeição da manhã e outra após a do meio-dia.

1 ano (de 12 a 14 horas de sono): o cochilo da manhã pode ser dispensado, principalmente se a criança começa a freqüentar uma creche ou escolinha.

3 a 5 anos (de 11 a 12 horas de sono): a necessidade de descanso já diminuiu bastante nessa fase. Aos poucos, a criança dará adeus também à soneca da tarde.

Socorro hehehhe....

Estabeleça uma rotina e ajude o seu filho a dormir como um anjo!!!
Vamos la tentar queridas mamaes, e eu conto se comigo deu certo! hehehe

1. Espere o sono chegar:
Se a criança não demonstra o mínimo cansaço, nem adianta colocá-la para dormir. Observe quando os bocejos ficam freqüentes, e os olhos, baixos. Esse é o momento em que o organismo dela escolheu para descansar. Aí, sim, é hora de ir para a cama.

2. Seja pontual:
Assim que descobrir o horário de sono do seu filho, faça com que ele seja cumprido diariamente.

3. Nada de agito:
Exigir que o pequeno durma logo depois de correr, pular ou se exaltar com brincadeiras estimulantes é jogo sujo. Diminua o ritmo das atividades à noite.

4. Capriche no ritual:
Sem um motivo convincente, seu filho não irá sozinho para o quarto. O segredo é criar momentos agradáveis antes de levá-lo ao berço ou à cama. Uma idéia é apostar no bom e velho trio: alimentação, banho e historinha.

5. Não dê trela para barganhas:
Crianças têm um invejável poder de persuasão e estão sempre dispostas a testar os seus próprios limites e os dos pais. Deixar que elas fiquem no comando é um péssimo negócio para quem quer uma noite de paz. A dica é: seja firme!

6. Crie um ambiente familiar:
Uma cama vazia num quarto escuro não é nada atraente para a criança. Alguns detalhes podem tornar o espaço mais receptivo. O amigo de dormir - um cobertor ou um ursinho que não solte pêlos - costuma ser ótima companhia, além de transmitir segurança. Se o seu filho adora os lápis coloridos, pendure uma das suas obras de arte perto da cama ou do berço. Assim o quarto vai ganhando a cara e o jeitinho dele.

7. Apague as luzes:
Essa dica é importante principalmente para quem tem bebês com menos de 3 meses. Associar a escuridão à hora do sono ajuda a criança a entender que existem diferenças entre dia e noite - algo que ela ainda não sabe. Os maiores também ficam mais tranqüilos no escuro. Afinal, quando as luzes se acendem, os olhos preferem explorar o que há ao redor e a criança se esquece de dormir.

8. Maneire na comida:
Se a criança tiver fome, não se preocupe, ela dará sinais. Não precisa ficar acordando o pequeno no meio da noite para mamar ou fazer lanchinhos. Essa insistência só serve para atrapalhar o sono. Fora isso, os petiscos noturnos favorecem as cáries.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Chocolate e os bebes




É realmente difícil resistir àquelas carinhas morrendo de vontade de experimentar uma coisa que você querida mamae, sabe que é verdadeiramente deliciosa, mas tenha cautela, porque o chocolate é um alimento bem calórico e pode prejudicar o apetite da criançada, ainda mais na fase inicial da introdução à alimentação com sólidos.

Segundo a nutricionista Ana Lúcia Cunha, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o "ideal" é que uma criança só experimente chocolate a partir de 1 ano e, ainda assim, em pequenas quantidades. "Como em geral contém açúcar e leite na sua composição, o chocolate poderá dar gases e um certo desconforto abdominal se for consumido em excesso", alerta.

Ana Lúcia lembra também que cafeína e teobromina estão presentes nos chocolates e "são substâncias estimulantes e com poder viciante".

É preciso ficar de olho ainda em possíveis reações, já que as crianças podem ser alérgicas a algum dos ingredientes da fórmula de muitos dos chocolates comercializados no Brasil, como leite, amendoim ou castanhas. Na dúvida, dê um pedacinho inicial junto com alimentos que já fazem parte da dieta dos seus filhos, assim será mais fácil monitorar e identificar a origem daquilo que pode ter provocado alguma reação.

Como é gorduroso, o chocolate pode provocar diarréia se consumido em excesso. Não deixe grande quantidade de chocolate à mão da criança. Se ela comer demais de uma vez, pode mesmo ter dor de barriga. Os especialistas recomendam dar no máximo o equivalente a 1 colher de sopa por dia, para crianças de 1 ano.

O lado bom e bem conhecido de todos nós é que chocolates provocam uma sensação gostosa de bem-estar, devido à liberação de endorfinas e serotonina; além disso, eles contêm antioxidantes (que ajudam a diminuir o risco de certas doenças), vitaminas e vários minerais (como magnésio, cobre, zinco, potássio, manganês).

De acordo com a nutricionista, "os chocolates amargos são mais calóricos, porém têm menor quantidade de açúcar e leite, sendo considerados mais saudáveis".

Ou seja: você não precisa ser radical. A partir de 1 ano, pode dar chocolate para seu filho experimentar, mas em quantidades pequenas. Mas saiba que, agora que ele provou, nunca mais deixar de pedir. É por isso que alguns pais resolvem esperar até a criança ter 2 anos -- enquanto ela não souber o que está "perdendo", não vai ficar pedindo e não corre o risco de abusar.

terça-feira, 13 de julho de 2010

"A encatandora de bebes"

Mamães de primeira viagem precisam de conselhos práticos. Isso é fato! Mas a tensão natural das primeiras semanas pode ser amenizada com as informações certas.

Será que os pais devem desistir do sono e de toda a vida durante o primeiro ano do bebê ? Tracy Hogg aposta que não.

O livro "Os Segredos de uma Encantadora de Bebês", da inglesa Tracy Hogg, é dessas leituras que aliviam a barra da mamãe desorientada, seja ela novata ou não.

O tom é bem-humorado e as informações são bem organizadas. A autora é mãe, enfermeira, especialista em maternidade e tratamento de recém-nascidos. Há mais de dez anos dá cursos e consultoria individualizada aos pais e, por isso, ganhou o apelido de “encantadora de bebês”.

Ela dá dicas de como entender os sinais do seu pequeno ser, identificar o temperamento dele, como fazer o bebê comer, brincar, dormir em horários programados, além de dar conselhos para eliminar desde cedo os maus hábitos (de pais e bebês) em apenas 3 dias.

Segundo leitores o livro é excelente, começa falando sobre os diversos tipos de personalidades de bebês, com dicas para você saber em que grupo seu filho se encaixa, e a partir daí as dicas levam em conta as características de cada bebê, mas no geral o segredo é um só: manter desde o 1o dia uma rotina estruturada, porque é dentro da rotina que o bebê se acalma, ele precisa saber o que virá depois.

Os leitores ainda frisa que com o livro, pode-se perceber que:
a) não é verdade que todo recém-nascido tem cólica - aliás, acho que poucos têm cólicas realmente, a maioria chora ao anoitecer em razão da sobrecarga de estímulos a que foram expostos durante o dia (barulho demais, luz demais, agito demais);
b) é possível, sim, ter uma noite de sono tranqüila mesmo tendo um bebezinho em casa (com as dicas do livro e a aplicação de uma rotina estruturada).

Como o livro da Encantadora de Bebês era dirigido somente aos primeiros meses de vida, posteriormente a autora publicou outro livro, desta vez voltado à solução dos problemas que os pais podem enfrentar ao seguir suas dicas durante toda a primeira infância do filho.

Questões como “meu filho não quer comer”, “ele tem 1 ano mas ainda acorda de madrugada”, “era um anjo, mas agora virou um pittbull e morde todo mundo” podem ser facilmente resolvidas com as dicas desse segundo livro, bem mais abrangente do que o primeiro (”A Encantadora de Bebês Resolve Todos os Seus Problemas” - Ed. Manole).

Então fica a dica para quem é pai/mãe, não importa se de 1ª, 2ª ou 3ª viagem, e também para quem quer dar um bom presente para aqueles amigos especiais que acabaram de descobrir que vão ter um bebê!

Preciso providenciar esse livro....
Queridas mamaes sejam bem vindas a darem outras dicas!!!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Mamãe e bebe combina com cinema?

Mamãe que vai ao cinema?????

Vamos trazer o Cinematerna para o Parana!!

Passar na entrada de uma sala de cinema e ver mães e pais carregando bebês a tira-colo causa algum espanto, porém esse é o resultado de uma iniciativa de sucesso. Culturalmente, sempre ouvimos que bebês recém-nascidos devem ficar em casa, trancadinhos junto com as mães, até o fim das vacinas, ou o final da licença maternidade. O isolamento visa proteger os bebês do mundo externo; muitas vezes, porém, acaba por prejudicar as mães que, ao longo dos meses, perdem o convívio social e oportunidades de lazer e integração, podendo causar tristeza, ansiedade e até mesmo agravar quadros de depressão pós-parto.

Foi a partir de sentimentos como estes que mães começaram a discutir em uma rede social na internet, em 2008, a possibilidade de promoverem lazer sem deixar a companhia de seus bebês. Irene Nagashima, cinéfila e idealizadora da ONG CineMaterna, por uma necessidade pessoal sugeriu que “invadissem” uma sala de cinema em São Paulo durante a semana. Lutar contra o isolamento social e voltar a ir ao cinema, depois de meses, foi principal mote.

“Já fazia cinco meses que não ia ao cinema. Eu sou cinéfila, pra mim era a morte ficar presa em casa, não poder fazer o que gosto”. A iniciativa deu certo. As mães continuaram a se reunir semanalmente para assistir aos filmes e tomar um café logo em seguida à sessão. Segundo Irene, no primeiro encontro o papo na cafeteria durou quatro horas. O grupo cresceu, tomou forma, virou uma ONG. Seis meses depois já estavam na agenda cultural da cidade de São Paulo.

A CineMaterna (http://www.cinematerna.org.br) já está presente em quatro estados do País (São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia). Conquistou, desde o seu surgimento, espaço privilegiado nos cinemas. A ONG promove encontros semanais em diferentes cinemas, sempre nas primeiras sessões das salas. As luzes são mais amenas, o som mais baixo. São disponibilizados trocadores, fraldas, lenços umedecidos, tapetes para as crianças engatinharem e, em breve, brinquedos.

Segundo Irene, nos primeiros meses de vida do bebê, a atenção de toda a família se concentra na criança, e a mãe acaba por ficar de escanteio com suas dúvidas e inseguranças peculiares a esta nova fase de sua vida, podendo, inclusive, prejudicar seu elo com o filho. “Nossa maior preocupação é o vínculo da mãe com o bebê. A reintegração social e cultural traz ganhos aos dois, mas o maior ganho é o convívio familiar. A mãe estando feliz, satisfeita, desenvolve uma relação mais saudável com o bebê”, avalia.

Como funciona?

As mães interessadas em participar da iniciativa podem proceder de duas formas. A principal é ir às sessões para conhecer outras mães e trocar experiências, dúvidas e, claro, assistir ao filme. Além disso, podem se cadastrar no site da ONG para receber semanalmente a enquete que deve escolher o filme da semana seguinte.

As cadastradas recebem por email três opções para votação. O filme mais votado é o escolhido para a sessão. Como o foco é a mãe, 98% dos filmes exibidos são para público adulto. A exceção ocorre nas férias escolares, pois a exibição de filmes infantis promove o convívio da mãe e bebê com os filhos mais velhos.

Queridas mamaes um brinde a Reintegração e ao bem-estar!!!!!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Comer bem para dormir bem

Crianças são mais saudáveis e dormem melhor se tiverem uma dieta equilibrada, contendo uma variedade de alimentos de todos os grupos da pirâmide alimentar.
Uma das chaves para uma boa noite de sono é se alimentar de modo que o cérebro seja ‘tranquilizado’ e não ‘agitado’ antes de dormir.

Alguns alimentos contribuem para um sono restaurador enquanto outros contribuem para que fiquemos acordados

Alimentos que contêm triptofano (que é o aminoácido precursor da serotonina e melatonina, substâncias indutoras de sono) contribuem para sono.
Exemplos: latícinios (leite, queijos, coalhada, iogurtes), produtos de soja (leite de soja, tofu, feijão de soja), frutos do mar, carnes, frango, grãos integrais, feijão, arroz, hummus (pasta de grão de bico com semente de gergelim), lentilhas, amendoim e outras nozes, ovos.
Melhor ainda se consumir carboidratos complexos (como grãos integrais) com alimentos ricos em triptofano.
Refeições mais leves provavelmente conduzem melhor sono, ao contrário de refeições gordurosas e fartas, que prolongam o trabalho do sistema digestivo e produzem gases. Algumas pessoas observam que alimentos temperados e apimentados podem produzir azia e então interferir no sono.
Assim, os melhores jantares para o sono são ricos em carboidratos complexos e médios ou baixos em proteínas, como: macarrão integral com queijo parmesão, ovos com queijo, tofu, hummus com pão integral, frutos do mar, queijo coalhada, frango com legumes, sanduíche de atum, feijões (não apimentados), sementes de gergelim, saladas com pedaços de atum com crackers de trigo integral e outros.
Inclua alimentos ricos em vitaminas B: grãos integrais, legumes, fígado, sementes, cogumelos, peixes de fundo de mar, ovos e verduras escuras e alimentos ricos em magnésio: nozes, grãos integrais, semente de girassol, abacate e uva passa.

Por outro lado, refeições ricas em proteínas produzem o efeito contrário, pelo aminoácido tirosina que estimula o cérebro ao invés de relaxá-lo, ou seja, deixam as crianças alertas e energéticas. Portanto evite oferecer ao seu filho no jantar carne vermelha, bacon ou porco, linguiça e presunto.
Além disso as refeições energizam e aumentam o metabolismo e por isso deve-se evitar jantar cerca de duas horas (tempo médio para digestão) antes de ir pra cama.
Evite antes de sonecas e no lanchinho da noite: bebidas cafeinadas, chocolate, hortelã, comidas gordurosas e apimentadas, suco de laranja ou outros cítricos, margarina e manteiga, alimentos com aditivos e conservantes artificiais, glutamato monossódico, bebidas carbonadas (como refrigerantes), carboidratos simples (arroz branco, batatas, pão branco, farinhas refinadas em geral) e açúcares refinados.
Os principais bloqueadores de sono são cafeína, álcool e açúcar, que precisam ser regulados durante o dia e restringidos nas horas que antecedem o sono.

Que tal algumas Idéias para implementar uma dieta que contribua para um sono melhor:

- Tenha comidas saudáveis em sua casa e não compre guloseimas ou alimentos pouco nutritivos. Assim, quando seu filho estiver com fome, você pode oferecer somente o que é saudável e nutritivo.

- Nunca use doces como recompensa ou consolo ao seu filho.

- Ofereça bastante água durante o dia, pois até uma desidratação leve pode trazer sentimentos de ansiedade e contribuir para problemas de sono.

- Coma mais carboidratos complexos do que processados (incluindo frutas e legumes crus). Grãos integrais devem ser parte diária da alimentação da família.

- Certifique-se de que seu filho consome cálcio suficiente. Baixos níveis de cálcio podem causar irritabilidade e nervosismo. As fontes de cálcio são leite, iogurte, queijo, brócoli, sementes de girassol, espinafre, entre outros.

- Prefira alimentos orgânicos sempre que possível.

- Evite gelatinas e outros produtos com aditivos alimentares que também são prejudiciais ao sono.

- Sempre que possível, prepare refeições caseiras de ingredientes frescos, pois assim você saberá exatamente o que elas contêm.

- Ofereça frutas com farinha de aveia ou aveia em flocos finos, iogurtes naturais, queijo branco. Sucos somente das frutas frescas, não ofereça sucos artificiais que têm açucares refinados e outros aditivos químicos, e preferivelmente não antes de 1 ano de idade.

- Ao invés dos populares farinhas industrializadas e similares (como mucilon e farinha láctea, que contêm cereais refinados e açúcares, ambos prejudicam o sono), prepare um ‘super mingau’ com cereais integrais, como: arroz integral, milho, soja, cevada, aveia, farelo de aveia, malte, trigo integral, semente de linhaça. Compre os grãos e moa em um processador ou liquidificador, cozinhe em água e acrescente um pouco de leite no final. Não coloque açúcar. Os grãos moídos em casa podem ser estocados no congelador por longo tempo.

- Iogurtes prontos com adição de corantes e aditivos, bolachas açucaradas, maisenas e outros não são alimentos próprios para um bom sono. Esqueça a idéia de ‘engrossar’ o leite do bebê para dormir melhor, o efeito será provavelmente o inverso.

- Pode ser que algum alimento da dieta do seu bebê esteja atrapalhando o seu sono e a melhor forma de descobrir isso é observando muito bem os efeitos dos diferentes alimentos em seu humor e saúde.

- Uma boa idéia: crianças se interessam muito mais em comer as refeições se ajudarem a prepará-las! Então invista num livro de receitas para crianças e se divirtam cozinhando juntos!